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O esquema de segurança montado pela Polícia Militar para o clássico de hoje chega bem perto de operações de batalha. Na tentativa de evitar confrontos entre torcidas no entorno da Arena, a corporação terá um acréscimo de 50% de policiais a partir das 13 horas. Além disso, unidades do Batalhão de Operações Especiais e da Guarda Municipal estarão espalhadas por toda a cidade, principalmente próximas aos terminais de ônibus.

As facções terão coletivos especiais cedidos pela Urbs (Urbani­zação de Curitiba S/A), que serão escoltados desde a origem até o estádio, sem paradas. Para evitar um encontro violento, os coxa-brancas serão transportados até as 13 horas, enquanto os atleticanos se deslocam uma hora mais tarde.

Para evitar imprevistos, a recomendação da PM é de que as pessoas que vão ao jogo, ou mesmo quem não vai, não utilizem os terminais do Cabral, Cauiá, Fazendinha, Pinheirinho, Santa Cândida e Sítio Cercado, entre as 13 e 16 horas. "São os maiores terminais, com grande fluxo de pessoas e sempre com um pouco mais de problemas", admite o tenente Cristiano Machado, do planejamento do 1.º Comando Regional da Polícia Militar (CRPM).

Além da chegada ao estádio, outro fator preocupante é a saída dos torcedores. Sabendo da possível festa do título do Coritiba, ficou decidido que, caso haja mesmo um campeão, a torcida do Atlético deixará o estádio logo após o apito final e os coxa-brancas esperam por 15 minutos. No caso de vitória atleticana, são os torcedores do Alviverde que saem mais cedo.

A torcida do Coritiba será escoltada até o Estádio Couto Pereira. "Todo o nosso efetivo estará acompanhando esse pós-jogo. Depois da entrega da torcida do Coritiba no Alto da Glória, estaremos escoando nos terminais as torcidas organizadas", explica Machado.

Apesar de todas as medidas, a PM não garante o controle da violência entre as torcidas. "Não dá para dizer que não vai ter [problema], mas estamos tomando todas as medidas preventivas", fecha.

A PM pede que, se alguém avistar alguma confusão, proteja-se imediatamente e acione a polícia – e que faça foto e vídeos, para que sejam identificados os brigões.

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