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O PMDB do vice-presidente Michel Temer vai anunciar nesta terça-feira (9) a adesão à campanha do candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. A decisão de apoiar a candidatura de Haddad foi informada nesta segunda-feira (8) à presidente Dilma Rousseff pelo próprio Temer.

Após o encontro com a presidente, no entanto, Temer manteve o suspense e disse que o apoio do PMDB não pode ser encarado como "natural". Embora considere que a aliança entre o PT e o PMDB se fortaleceu para 2014, com os resultados de domingo (7), ele deixou claro que os diretórios municipal e estadual estão livres para negociar a presença de Gabriel Chalita, candidato peemedebista derrotado, no palanque do PT.

"O PMDB teve um grande número de votos, juntamente com o PT, que teve um grande número de prefeituras e votos. Isso vai ser muito bom para 2014", afirmou o vice-presidente. "Vamos tentar a aliança onde há segundo turno, onde houver possibilidade de coligação", insistiu.

Nos bastidores, peemedebistas esperam uma recompensa pelo aval a Haddad, que passaria pela indicação de Chalita a um cargo no governo. O PMDB paulista também quer pôr na mesa de negociação disputas eleitorais nas quais o partido espera o apoio do PT, como em Sorocaba.

Ainda nesta segunda-feira (8), o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que a aproximação da campanha de Haddad com Chalita tem de ser trabalhada com "respeito" a um antigo aliado. Carvalho descartou a possibilidade de uma negociação envolvendo um cargo no primeiro escalão do governo para Chalita.

"Ele (Chalita) apoiou o Lula, depois apoiou a Dilma. É preciso agora tempo", disse o ministro. "A aproximação deve ocorrer numa relação de respeito a Chalita. Não tem troca-troca." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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