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O ala Gui­lher­­me Giovannoni faz parte do núcleo duro da seleção brasileira que disputa o Pré-Olímpico | Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
O ala Gui­lher­­me Giovannoni faz parte do núcleo duro da seleção brasileira que disputa o Pré-Olímpico| Foto: Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
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A seleção brasileira que inicia hoje, às 14 horas, a busca por uma vaga nos Jogos de Londres-2012 está polarizada. O time enfrenta a Venezuela na abertura do Pré-Olímpico, em Mar del Plata, primeiro passo na busca de uma vaga que não vem desde Atlanta-96.

De um lado, está o núcleo duro da seleção. Jogadores experimentados, com passagens e títulos por diversos clubes na Europa, mas marcados por fiascos nas duas últimas edições da competição. Nesse grupo estão o armador Marcelinho Huertas, o ala-armador Alex, os alas Marcelinho Machado, Gui­lher­­me Giovannoni e Marquinhos e o pivô Tiago Splitter.

Do outro, os reservas. Atletas jovens, com pouca ou nenhuma experiência com a equipe nacional em uma competição desse porte – são eles: o armador Rafael Luz, o ala-armador Vítor Beníte, o ala-pivô Augusto Lima e os pivôs Caio Torres e Rafael Hettsheimer.

O time montado pelo argentino Rubén Magnano foi talhado pelos percalços no caminho até Mar del Plata, em que três peças-chave pediram dispensa por lesão ou problemas particulares: Nenê, Leandrinho e Varejão. Houve também falha no planejamento, que impediu que o armador americano Larry Taylor se naturalizasse a tempo de atuar pela seleção .

Magnano formou um grupo cuja média de idade é só um ano inferior à do Mundial da Turquia, em 2010 (26 x 27). A diferença é que o elenco do Pré-Olímpico conta com dois jogadores de 19 anos: Lima e Luz. O torneio amistoso Tuto Marchand, na semana passada, em Foz do Iguaçu, foi a primeira competição oficial da Fiba em que a dupla representou o Brasil.

Rafael Luz, do Alicante, da Espanha, substituiu Huertas, melhor armador da última edição da Liga Espanhola, enquanto Augusto Lima, do Unicaja de Málaga, entrou na vaga de Guilherme Giovannoni, escolhido o melhor jogador do NBB.

"É o preço que se paga por trazer uma equipe jovem. Mas todos no Pré-Olímpico têm um ponto fraco. Uma equipe mais velha, por exemplo, pode não aguentar correr o jogo inteiro no mesmo ritmo", defendeu Giovannoni.

O técnico declarou não se preocupar com o desnível entre titulares e reservas. "Houve amistosos em que aconteceu a queda do nível quando utilizamos o banco, mas houve outros em que não ocorreu", disse Magnano.

"Mas todos que estão aqui se prepararam para jogar os 40 minutos. Se vai ser utilizado um minuto ou 20 na próxima partida, quem decide é o técnico", completou ele.

Ao vivo

Brasil x Venezuela, às 14 h, na ESPN Brasil e SporTV.

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