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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deve ouvir hoje um torcedor suspeito de fazer xingamentos racistas no jogo entre Grêmio e Santos, pela Copa do Brasil, na semana passada, em Porto Alegre. O nome dele não foi divulgado. O torcedor é uma das duas pessoas já identificadas pelos policiais suspeitas de injúria racial durante a partida.

A outra torcedora é Patrícia Moreira, que foi flagrada gritando "macaco" para o goleiro santista Aranha na ocasião. De acordo com o delegado Herbert Ferreira, ela será intimada para depor.

A polícia gaúcha está analisando duas horas de imagens enviadas pelo Grêmio para tentar identificar outros torcedores. O caso também ganhou nova repercussão ontem no clube. Em nota oficial, a diretoria comunicou a suspensão da torcida Geral por "tempo indeterminado". Os torcedores da organizada também estão proibidos de utilizar a marca da torcida nas partidas do clube. A ideia do Conselho de Administração é identificar todos os torcedores e sócios envolvidos no caso.

Assessor especial da presidência, Lauro Noguez, lamentou cânticos de torcedores no domingo, quando parte do público soltou o cântico "olha a festa macaco", uma música já tradicional da torcida organizada Geral do Grêmio. "Não era o momento de fazer aquilo. A gente sabe que não era jogo contra o Inter, mas macaco, universalmente, se refere a ofensa a raça negra. Como que eles vão cantar justamente às vésperas do julgamento na quarta-feira? Eles estão suspensos até segunda", explicou, ao GloboEsporte.com.

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