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Mauro Cezar, comentarista da ESPN Brasil e colunista da Gazeta do Povo. | Reprodução internet
Mauro Cezar, comentarista da ESPN Brasil e colunista da Gazeta do Povo.| Foto: Reprodução internet

O caso envolvendo “haters” do comentarista da ESPN Brasil e colunista da Gazeta do Povo, Mauro Cezar Pereira, vai chegar à Justiça. Quatorze pessoas foram identificadas por ofensas dirigidas ao jornalista nas redes sociais e WhatsApp e acabaram ouvidas na Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), de São Paulo.

A reportagem tentou ouvir o delegado responsável pelo caso, entretanto, a manifestação só ocorreu através de nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). “O DHPP instaurou inquérito policial e realizou diligências para apurar o caso. A vítima e os suspeitos, identificados como autores das ofensas e ameaças, prestaram depoimento. O inquérito foi encaminhado ao Fórum, com pedido de dilação de prazo”.

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Em setembro do ano passado, Pereira fez a denúncia e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deflagrou, em parceria com a polícia, a “caçada” aos “haters” (como são conhecidos os usuários que ofendem e espalham mensagens de ódio pela internet). À época, o jornalista entregou um pendrive ao poder público com informações e provas sobre os ataques virtuais que vinha sofrendo.

“Fui insultado e ameaçado, por redes sociais e via Whatts App, colocado em grupos deste aplicativo sem ser consultado e por meio dele xingado por várias pessoas. Recebi inúmeras mensagens ofensivas e ameaçadoras, em texto e áudio. Discordar de opiniões sobre qualquer assunto é um direito de todos, agora assim obviamente não”, comenta Mauro Cezar Pereira.

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A iniciativa do jornalista contou com os esforços do procurador do MP-SP, Paulo Marco Ferreira Lima, procurador de Justiça, coordenador do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos do órgão. “O Ministério Público de São Paulo, que já possui atuação forte contra os delitos cometidos nos estádios, inicia agora uma ofensiva contra os delitos cometidos no mundo virtual”, declarou o procurador na ocasião.

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