Masculino
A retomada de duplas donas de medalhas olímpicas é a principal atração nas disputas no masculino da etapa de Vitória do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia neste final de semana. O paranaense Emanuel volta a jogar ao lado de Ricardo, com quem há dez anos formou a "dupla de ouro" e venceu os Jogos Olímpicos de Atenas (2004). Juntos, ainda conquistaram o bronze nos Jogos de Pequim (2008).
Além de Ricardo e Emanuel, que reestreiam a dupla após cinco anos jogando com outros parceiros, Márcio e Fábio Luiz, medalhistas de prata na Olimpíada de Pequim (2008), também voltam a jogar juntos em Vitória.
"Moramos no Espírito Santo por um tempo, é um estado revelador de atletas, temos amigos em Vitória, uma cidade que gosta muito de vôlei de praia, isso torna essa reestreia ainda especial. Temos que dar tempo ao tempo, fizemos alguns treinos juntos, estamos comprometidos e muito animados para esse primeiro torneio", afirmou Emanuel sobre a reestreia com Ricardo.
Em quase oito anos de parceria, a dupla somou 62 títulos (35 internacionais e 27 nacionais). Ex-parceiro de Emanuel, Pedro Solberg formou outro equipe que é novidade na temporada, com Álvaro Filho, que vinha jogando com Ricardo. (AB
A paranaense Ágatha começa hoje, ao lado da carioca Bárbara Seixas, a Babi, a corrida pelo tricampeonato brasileiro no vôlei de praia com um trunfo: a dupla formada há cerca de três anos é hoje a mais antiga do país e o entrosamento um dos fatores de empolgação da atleta de 21 anos. A primeira etapa do Circuito Brasileiro será disputada na Praia de Camburi, em Vitória (ES).
Vários motivos apontam para uma competição ainda mais acirrada do que nas temporadas anteriores. A começar pelo regulamento, que ampliou de 12 para 16 o número de duplas femininas, igualando a disputa masculina. Além disso, a menos de dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio, as trocas de jogadoras segue em ritmo acima do normal.
A principal novidade é a volta de Larissa à areia, ao lado de Talita, que desfez a parceria com Taiana para jogar com a dona da medalha de bronze da Olimpíada de Londres-2012. Restou a Taiana fechar equipe com Fernanda Berti. As irmãs Maria Clara e Carol, filhas da ex-jogadora Isabel, voltaram a formar um time, sem contar que Juliana e Maria Elisa seguem como fortes concorrentes estão à frente de Ágatha e Babi no Circuito Mundial.
Outra razão para apimentar a temporada é que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) deve anunciar em breve os critérios para definição das duas duplas que vão aos Jogos Olímpicos. "Há uma conversa de que isso pode acontecer aqui em Vitória", conta Ágatha. Pelas informações que ela tem, uma pode sair do Circuito Mundial e outra do Nacional. "Se for assim, o Brasileiro passa a ter uma importância ainda maior. Precisamos saber como serão os critérios para definir nosso planejamento", diz.
Juntas desde 2011, ela e Babi são uma das três duplas que venceu o Circuito Brasileiro mais de uma vez as outras foram Adriana Behar/Shelda e Juliana/Larissa. Mas os troféus levantados nas duas últimas temporadas não entram na quadra agora, garante. "Não olhamos para o passado. Estamos com muita vontade de jogar e vindo de uma série de torneios internacionais. Queremos manter esse ritmo forte. Achamos que vir com esse ritmo pode ser uma vantagem", fala.
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