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Alison e seu parceiro Bruno Schmidt disputam nesta sexta-feira uma vaga na final do Mundial de Vôlei de Praia, na Holanda. | CBV/Divulgação
Alison e seu parceiro Bruno Schmidt disputam nesta sexta-feira uma vaga na final do Mundial de Vôlei de Praia, na Holanda.| Foto: CBV/Divulgação

O Brasil tem duas duplas na semifinal da chave masculina do Mundial de Vôlei de Praia e pode inclusive decidir a competição, que está sendo disputada na Holanda. Alison/Bruno Schmidt e Evandro/Pedro Solberg venceram dois jogos cada nesta quinta-feira (2) e garantiram que o Brasil vai ganhar pelo menos uma medalha no Mundial. Ricardo/Emanuel e Álvaro Filho/Evandro entretanto, ficaram pelo caminho.

Depois de um cada dupla fazer no máximo um jogo por dia desde sábado passado, esta quinta-feira teve rodada dupla para que o sábado possa ser de descanso. As semifinais masculinas acontecem na sexta, com a final no domingo.

Nesta quinta, em Apeldoorn, Alison/Bruno Schmidt abriu o dia com vitória fácil sobre Kapa/McHugh (Austrália), por 2 sets a 0, com parciais de 21/15 e 21/17. Cinco horas depois de avançar às quartas de final, os capixabas jogaram contra Gibb/Patterson (EUA), dupla campeã do Grand Slam de St. Petersburg, há duas semanas, e venceram por 2 a 0, com parciais de 21/12 e 21/17. Na semifinal, terão pela frente Lucena/Brunner (EUA), que avançou vencendo Jefferson/Cherif, do Catar. Jefferson é brasileiro naturalizado.

A outra dupla brasileira na semifinal saiu do confronto entre os ex-parceiros Álvaro Filho/Vitor Felipe e Pedro Solberg/Evandro. Até outubro do ano passado, Alvinho jogava com Pedro e Vitor Felipe formava dupla com Evandro. Mas eles optaram por modificar as formações, de forma que os paraibanos formaram um time e os cariocas outro.

Líderes da corrida olímpica brasileira, Pedro Solberg e Evandro confirmaram o melhor momento. Os cariocas, que vinham de vitória sobre González/Nivaldo, de Cuba, por 2 a 1 (21/19, 19/21 e 15/11), também precisaram de três sets para vencer os ex-parceiros, com parciais de 21/14, 14/21 e 15/8.

Já Alvinho e Vitor Felipe acabaram chegando mais longe do que o esperado, uma vez que a dupla é só a quarta melhor do país. MVP do último Mundial, quando foi vice-campeão ao lado de Ricardo, Alvinho tentava voltar à melhor forma com Vitor Felipe. Antes da derrota nas quartas, eles haviam vencido Virgen/Ontiveros, do México, num jogo equilibradíssimo. As parciais foram 21/19, 19/21 e 20/18.

Ricardo e Emanuel foram, entre os brasileiros, os que fizeram pior campanha no Mundial. Os veteranos eram os que tinham rivais mais complicados nas oitavas de final e acabaram derrotados pelos norte-americanos Lucena/Brunner por 2 sets a 1, com parciais de 18/21, 21/18 e 15/11.

O Campeonato Mundial não vale para a corrida olímpica brasileira, porque, diferente das demais etapas do Circuito Mundial, não permitia a inscrição de mais do que quatro duplas por país. Ao retirar o Mundial da corrida, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) visou não prejudicar quem não teve vaga na competição, como Márcio/Saymon e Guto/Alisson. Tais duplas, entretanto, já aparecem muito abaixo das demais no ranking.

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