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Ana Sátila foi a responsável pelo único ouro do Brasil na canoagem | Jeffrey Swinger/USA Today Sports
Ana Sátila foi a responsável pelo único ouro do Brasil na canoagem| Foto: Jeffrey Swinger/USA Today Sports

Modalidade olímpica desde 1972, a canoagem slalom só estreia no programa dos Jogos Pan-Americanos em Toronto. E, até aqui, os Brasil está com 100% de aproveitamento. Neste domingo (19), já foram realizadas três finais e o país garantiu três medalhas, uma de cada cor. O único ouro, entretanto, veio na única prova não-olímpica da competição, o C1 feminino, com Ana Sátila, de 19 anos.

“Fiquei impressionada com a pista, que era muito rápida. É diferente de uma corredeira artificial. Mas estou muito feliz com a vitória”, disse Ana, mais jovem atleta da delegação brasileira que foi aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, considerando todas as modalidades.

A competição está sendo disputada em Minden, uma cidade a quase 200 quilômetros de Toronto, em uma reserva natural. “Uma pista artificial é preparada para ter ajudar e te atrapalhar. Mas a corredeira natural atrapalha muito mais. Tem de usar muito o braço”, continua a jovem.

Nos Jogos Olímpicos, são disputadas quatro provas da canoagem slalom, sendo três masculinas: o K1, o C1 e o C2 masculino (’K’ representa caiaque e o ‘C’ significa canoa, enquanto o numeral indica o número de atletas na embarcação). No feminino, entretanto, só o K1 é olímpico. Ana Sátila também é favorita à medalha de ouro nesta prova.

Na prova masculina de K1, Pedro Henrique Gonçalves, o Pepê, ficou com a prata por muito pouco. Ele foi o mais rápido na descida do rio, tendo percorrido o trecho em 87s02 (na canoagem slalom, o tempo é contado em segundos). Mas a arbitragem entendeu que ele tocou em uma das portas, o que causa penalização de dois segundos.

A delegação brasileira protestou, mas perdeu no julgamento. “Tenho certeza que fiz de tudo para trazer a medalha, mas tenho de estar feliz com o resultado”, comentou o atleta, de 22 anos, que também esteve nos Jogos Olímpicos. Ele foi superado pelo norte-americano Michael Smolen, que, além do ouro, comemorou a vaga no Rio-2016. Ben Hayward ganhou o bronze para o Canadá.

No C1 masculino, Felipe Borges ficou com o bronze ao chegar atrás do norte-americano Casey Eichfeld (ouro) e do canadense Cameron Smedley (prata). “Eu consegui fazer uma descida melhor do que vinha fazendo e acabei em terceiro. Estou feliz”, afirmou o brasileiro, bronze no Mundial Sub-23 deste ano em Foz do Iguaçu.

O Brasil, como país sede, está garantido nas quatro provas olímpicas dos Jogos do Rio e só precisa definir quais serão os representantes em cada disputa.

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