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Jogadores brasileiros se abraçam na vitória sobre os norte-americanos, por 3 a 1, na fase final da Liga Mundial. | Wander Roberto/CBV
Jogadores brasileiros se abraçam na vitória sobre os norte-americanos, por 3 a 1, na fase final da Liga Mundial.| Foto: Wander Roberto/CBV

O Brasil fez seu dever de casa ao vencer os Estados Unidos nesta quinta-feira (16) na Liga Mundial, mas vai precisar de uma combinação de resultados para se colocar entre os dois melhores de sua chave e avançar à semifinal. Em ótima partida no ginásio do Maracanãzinho, no Rio, o ponteiro Lipe saiu do banco para levar a seleção brasileira a uma suada vitória por 3 sets a 1, com parciais 28/26, 22/25, 25/22 e 27/25.

“Hoje [quinta-feira], antes de entrar na quadra, ainda no vestiário, decidimos que íamos olhar um no olho do outro, confiar em tudo que seria feito, brigar e cobrar, com o sangue fervendo. E foi isso que fizemos”, declarou Lipe. O líbero Serginho, de 39 anos, concordou com o companheiro. “Viemos com a intenção de fazer os três pontos e conseguimos. Não deixamos a vitória escapar e buscarmos esse resultado do fundo da alma mesmo”, declarou.

Por ter perdido da França por 3 a 1 no dia anterior, o Brasil depende de uma combinação de resultados no grupo para seguir na competição. Basicamente, a seleção de Bernardinho torce por vitória dos franceses sobre os norte-americanos nesta sexta (17). Se a França vencer dois sets na partida, mesmo que seja derrotada, classifica a si mesmo e o Brasil.

A seleção brasileira avança também se os Estados Unidos vencerem por 3 a 0. Neste caso, passam brasileiros e norte-americanos no grupo, que só tem as três equipes – a outra chave tem Itália, Sérvia e Polônia. Se os EUA baterem a França por 3 a 1, os três times ficarão empatados no grupo e os dois classificados serão definidos pela média de pontos desta fase final da Liga.

O jogo

Como era esperado, as duas seleções fizeram um duelo equilibrado desde os primeiros instantes. O Brasil ensaiou se isolar no resultado ao fazer um 11 a 8, mas os norte-americanos correram atrás, cresceram no bloqueio e assumiram um ligeiro controle do placar. Nos dois lados houve muitos erros de saque. No fim, o time de Bernardinho voltou a liderar e conseguiu fechar o set em 28 a 26, com bloqueio de Lucão.

O segundo set foi ainda mais parelho. Quando o placar estava 18 a 18, porém, o Brasil cometeu erros de ataque e os EUA aproveitaram para fechar em 25 a 22. Ponto a ponto as seleções voltaram a se igualar no terceiro set, até Anderson ditar o avanço norte-americano, que chegou a abrir 16 a 13. O Brasil reagiu com Isac e Lipe, que incendiou o jogo e a arquibancada.

A pressão do terceiro set continuou na parcial seguinte, com os norte-americanos claramente abatidos, e cometendo erros bobos de saque e recepção. Os anfitriões abriram seis pontos de diferença, mas permitiram a reação dos visitantes. Ameaçado, o Brasil despertou mais uma vez e conseguiu garantir a vitória com parcial de 27 a 25. “Hoje viemos com mais vontade. A gente chegou na quadra com sangue nos olhos porque sabíamos que não poderíamos perder”, afirmou Leandro Vissotto.

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