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Giovani dos Santos foi apontado pelos rivais africanos como a ameaça brasileira na São Silvestre. De fato, o corredor mineiro foi o intruso no pódio da corrida - ficou em quarto lugar -, mas não conseguiu recolocar o país no lugar mais alto do pódio. A última vitória do Brasil foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. Mesmo assim, ele mostrou-se satisfeito com a colocação. "Fiz a minha prova, mas o ritmo acabou sendo forte demais", declarou.

É a terceira vez que o fundista chega nessa posição, mas ele destaca o fato de a distância entre ele e os africanos estar diminuindo. "Estou competindo contra o Mark (Korir, segundo colocado) e o Edwin (Rotich, campeão) há bastante tempo. Do Mark eu já ganhei, do Edwin ainda não, mas isso mostra que estou melhorando", avaliou.

Antes da prova, Giovani afirmava que, se conseguisse chegar com os africanos na reta final da prova, na ladeira da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, poderia surpreender. Mas nos últimos cinco quilômetros da corrida, ele viu o grupo de quenianos se desgarrar. "Eu até cheguei a encostar neles entre os (quilômetros) 11 e 12, mas eles me viram e reagiram", lembrou.

Nos dois últimos quilômetros de prova, Giovani começou a sentir dores na panturrilha da perna direita. "Isso fez com que eu desistisse de lutar pelo terceiro lugar", disse.

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