Cinegrafista chinês pede desculpas a Usain Bolt durante a cerimônia de premiação dos 200 metros rasos em Pequim.| Foto: Damir Sagolj/Reuters

O cinegrafista que “atropelou” o velocista jamaicano Usain Bolt logo depois da prova dos 200 m do Mundial de Pequim, na China, na quinta-feira (27), pediu desculpas ao atleta nesta sexta (28).

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Song Tao, que trabalha para o canal CCTV, da China, ainda deu uma pulseira de presente a Bolt logo depois da entrega das medalhas da prova dos 200 m, vencida justamente pelo jamaicano.

“O importante é que ele está bem. Eu também estou e pronto para voltar ao trabalho”, disse Tao em entrevista para o jornal inglês The Guardian.

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Descalço e com o tênis nas mãos, Bolt comemorava o triunfo ainda na pista, na quinta, quando foi surpreendido pelo cinegrafista que estava em um Segway, um tipo de veículo com duas rodas.

O atleta se levantou rapidamente e, apesar de mancar um pouco, sorriu e continuou a festejar a conquista da medalha de ouro. Depois, foi até Tao para verificar se ele também estava bem.

“Eles tentaram me matar! Eu nem sabia o que estava acontecendo”, disse Bolt, aos risos, na ocasião. “Isso me pegou em cheio”, afirmou.

Usain Bolt se prepara para a largada dos 200 metros rasos pedindo proteção do alto.
Com passadas largas, o jamaicano vai deixando os concorrentes para trás com certa facilidade – como de costume.
Antes mesmo de cruzar a linha de chegada, Bolt já comemorava a vitória bem ao seu estilo, apontando para si e gesticulando muito. Deu uma aliviada no ritmo na reta final.
Bolt deixou para trás o principal concorente, Justin Gatlin, dos Estados Unidos, sem a menor cerimônia. E a distância foi grande.
Vitória bastante comemorada por Usain Bolt em Pequim.
Depois do trabalho bem feito na pista, uma pausa para tirar uma foto com os fãs: “Bolt, o número 1”.
Beijinho na pista para agradecer o triunfo no Mundial.
Em se tratando de Usain Bolt não poderia faltar a pose tradicional no fim da prova: tetracampeão.
Sentado ao lado do rival Justin Gatlin, Usain Bolt posa descontraído – e feliz – para as fotos no Ninho do Pássaro.
Depois da vitória e da festa com a torcida, hora de encarar as entrevistas depois da décima medalha de ouro em Mundiais.
Usain Bolt com com a bandeira da Jamaica: herói nacional.
Sempre simpático e atencioso, Bolt cumprimenta o público no Ninho do Pássaro.
Quer uma foto com o Bolt? É só pedir pra ele. Selfie do jamaicano na China.
Em meio às celebrações por mais uma conquista, eis que o velocista é derrubado por um cinegrafista desastrado que perdeu o controle do Segway que dirigia. Bolt despencou no chão, assim como o “agressor” chinês.
Na queda, Bolt virou uma cambalhota diante do olhar atônito dos presentes.
O atleta da Jamaica acabou todo torto no chão, mas sem ter se machucado de maneira mais grave.
Cinegrafista pede desculpas a Bolt depois de levá-lo ao chão. A resposta é um sorriso amarelo. No fim, era tudo festa para o jamaicano.
Mancando um pouco, Bolt deixa para trás o acidente e continua a curtir mais uma conquista mundial. Enquanto isso, o cinegrafista, pra lá de envergonhado, é auxiliado por companheiros.
Justin Gatlin, Usain Bolt e Anaso Jobodwana, da África do Sul, no pódio de Pequim.
Cinegrafista que atropelou Bolt aproveita a cerimônia de premiação para pedir perdão pelo acidente do dia anterior.
Junto com o pedido de desculpas, o cinegrafista deu uma pulseira de presente para o jamaicano; “o importante é que ele está bem”, comentou, aliviado, o atropelador de Usain Bolt.