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Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, teve um último doping, o sexto no geral, meio que de última hora, neste domingo, data do encerramento da competição. Duas horas antes do início da decisão do torneio de hóquei no gelo masculino contra o Canadá, que venceu por 3 a 0 e ficou com o ouro, o Comitê Olímpico da Suécia foi informado que a seleção perdeu um atleta, Nicklas Backstrom, por doping.

Ele deu positivo para uma substância contida em um antialérgico. A delegação da Suécia ficou indignada, já que a medicação seria de uso habitual de Backstrom. "O Comitê Olímpico Internacional destruiu um dos grandes dias do hóquei de nosso país", afirmou. O COI disse que não iria comentar o caso.

Os Jogos de Inverno tiveram, até agora, seis casos de doping. Além de Backstrom, o positivo do austríaco Johannes Duerr, do esqui cross country, foi divulgado neste domingo. Ele foi flagrado pelo uso de eritropoietina. Os outros quatro foram: o letão Vitalijs Pavlovs, do hóquei, a ucraniana Marina Lisogor, do esqui cross-country, a alemã Evi Sachenbacher-Stehle, do biatlo, e o italiano William Frullani, do bobsled.

Há quatro anos, na Olimpíada de Inverno de Vancouver, no Canadá, só houve um caso de doping. Em Sochi, o COI se programou para realizar 2.453 exames antidoping, um recorde para os Jogos de Inverno. A maioria deles em esportes de resistência, como esqui cross-country e biatlo.

A entidade também armazenará amostras para analises futuras, que serão realizadas quando novos métodos para descobrir casos de doping estiverem disponíveis. O período irá variar de oito a 10 anos, dependendo dos parâmetros do novo Código Mundial Antidoping.

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