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Difícil, mas recompensadora. A 18.ª edição da Maratona de Curitiba será realizada amanhã, com largada a partir das 7 horas. A dificuldade está no percurso, constantemente alternado por subidas e descidas, tornando Curitiba conhecida como a cidade dona da corrida de 42.195 metros mais difícil do Brasil.

Apesar de afastar os corredores ávidos por quebras de recordes, ainda assim, a prova deste ano vai reunir cerca de 5 mil participantes, entre maratonistas, corredores da prova de 10 km e da caminhada de 6 km.

Para os atletas de elite a recompensa é em dinheiro: R$ 104 mil estão em disputa, distribuídos entre os dez primeiros colocados. Os campeões no masculino e no feminino embolsam R$ 13 mil cada. Montante que traz à Curitiba os especialistas em provas de longa distância: os quenianos. Entre eles, David Kiprotich Bowen tenta o segundo título consecutivo. No ano passado, venceu com o tempo de 2h19min39s, estabelecendo o novo recorde da prova.

Outro destaque vindo do Quênia é Willi Kimutai, vencedor da Maratona do Rio em 2012, este ano superado por um brasileiro na prova carioca: Giomar Pereira da Silva foi o campeão e estará em Curitiba, brigando para estragar a hegemonia africana. O campeão da Maratona de Curitiba em 2011, Marcos Antonio Pereira, também disputa a prova neste domingo. No feminino, Adriana Domingos quer concorrer com as quenianas Dorice Todopus, Jane Seurey, e Malakwen Jepkogei.

Para os atletas amadores, a recompensa é o desafio pessoal. Para estimular essas vitórias particulares, neste ano um grupo de assessores técnicos de corrida de rua e uma loja especializada criaram um movimento para convidar o público para ir às ruas incentivar os corredores. Qualquer palavra de ânimo é bem-vinda pelo percurso que passa por 20 bairros da cidade. Especialmente nos 12 quilômetros finais, quando o desgaste físico já compromete o desempenho e muitos desistem.

No quilômetro 38, no Via­­duto do Capanema, a intenção dos organizadores do movimento é oferecer mais que palavras amigas: vão distribuir azeitona sem caroço, balas e refrigerante para atender necessidades específicas que variam de corredor para corredor: doce, salgado ou sódio.

O coordenador técnico da Trainer Assessoria Esportiva, Samir Sabadin, destaca alguns cuidados: "Nos primeiros 14 km, tem de ser cuidadoso, têm subidas constantes e quem forçar antes da hora pode não conseguir completar o trajeto. Como costuma estar quente, a hidratação precisa ser constante e deve começar a partir de 45 minutos de corrida", destaca.

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