Mayr Facci, em foto de 2010: carreira nas quadras foi estendida com a participação em competições máster.| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

Morreu na manhã desta quarta-feira (11), em Ponta Grossa, Mayr Facci, um dos maiores nomes do basquete paranaense. Vice-campeão mundial e com duas Olimpíadas no currículo, o Mão de Gato, como era conhecido, morreu aos 87 anos, em casa, vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de uma deficiência circulatória.

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“Meu pai era um dos últimos remanescentes de uma das gerações mais vitoriosas da Seleção Brasileira de Basquete, até hoje. Perdi meu pai e meu ídolo. Até agora ele vinha construindo sua história, e cabe a nós continuar contando sobre a sua lenda”, disse o filho Marcos Facci, em nota distribuída à imprensa pela CCR RodoNorte. Facci era padrinho das equipes do Novo Basquete Ponta Grossa (NBPG/CCR RodoNorte), mantidas pela concessionária.

Nascido em São Paulo, no dia 7 de abril de 1927, Mayr Facci fez sua carreira no basquete jogando em Ponta Grossa. Pelo time da cidade, conquistou oito títulos estaduais. Com a seleção brasileira, foi vice-campeão mundial em 1954, disputou as Olimpíadas de Helsinque (1952) e Melbourne (1956), além de conquistar a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1955.

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Mesmo depois de parar profissionalmente, seguiu ativo no basquete, disputando torneios da categoria máster. Sua história será contada em biografia a ser lançada este ano, em parceria com o jornalista Dias Lopes.