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Roger Goodell, comissário da NFL, revelou que apenas o Reino Unido receberá partidas da competição fora dos EUA | Carlo Allegri/ Reuters
Roger Goodell, comissário da NFL, revelou que apenas o Reino Unido receberá partidas da competição fora dos EUA| Foto: Carlo Allegri/ Reuters

O Brasil é a sede da Copa do Mundo de 2014, das Olim­­píadas de 2016, rota tradicional da Fórmula 1, realiza importantes eventos do UFC e recentemente passou a fazer parte de um calendário global da NBA. Mas para os fãs da bola oval, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que o país receba um jogo oficial da NFL, a liga profissional de futebol americano.

Sediar um evento da liga sempre foi um sonho dos ainda escassos – apesar de mais numerosos – fãs do esporte, e a esperança se renovou no fim de dezembro, quando o governador do Amazonas, Omar Aziz, declarou que a Arena Amazônia, em Manaus, havia sido cotada para ser palco de uma partida "entre duas grandes equipes de futebol americano".

A informação divulgada pelo site Globoesporte.com, que Aziz diz ter recebido de um dos vice-presidentes da CBF, foi negada pelo comissário da NFL, Roger Goodell, durante a entrevista coletiva anual realizada sempre na sexta-feira que antecede o Super Bowl.

Durante a sessão, que aconteceu neste dia 31, em Nova York, Goodell confirmou à Gazeta do Povo que a NFL não fez contatos oficiais com o governo brasileiro, e reiterou que, por enquanto, o foco da liga continua no Reino Unido, onde realizará três jogos na próxima temporada – "todos com ingressos já esgotados", reforçou.

O interesse internacional por jogos de futebol americano não se restringe ao Brasil. Goodell também foi questionado por jornalistas do México, país que representa grande parte da fatia da audiência global da modalidade e que já fez parte dos planos da liga, mas onde também não há previsão para novas ações.

De acordo com Roger Goodell, todas as movimentações da NFL fora dos Estados Unidos são amparadas por uma ampla estratégia de marketing, baseada em antes construir um mercado consumidor e uma audiência sólida – o modelo aplicado em Londres –, para apenas então se arriscar em novas regiões.

Bastante político, o comissário não descarta a possibilidade de ampliar a estratégia internacional da NFL para o Brasil ou qualquer outro país, e diz que confia na tecnologia e formas de comunicação, como redes sociais, para explorar a viabilidade desses outros mercados.

Apesar de um cenário como o inglês estar imensamente longe de acontecer no Brasil, o futebol americano tem feito progressos no país. A emissora de tevê a cabo ESPN, que há muito tempo se dedica a transmissões da liga, divulgou no ano passado que as transmissões da modalidade foram responsáveis por alavancar a audiência do canal. De 53 mil telespectadores em média por evento em 2012/2013, o número saltou para 123 mil na temporada que se encerra neste domingo.

Serviço

Em Curitiba, o Super Bowl 48 será exibido no UCI Palladium, amanhã, às 21 horas. Preço: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia).

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