O auxiliar técnico Luciano Ferreira crê que a equipe pode chegar às semifinais| Foto: Cesar Machado/ Vale Press

Foram quase 14 anos sem um time de vôlei feminino na Superliga, a principal competição nacional. A partir de amanhã, a cidade de Cascavel encerra esse jejum com a estreia do Cascavel/São José/Caio na primeira edição da Superliga B. A equipe, formada há apenas 20 dias tem o apoio de duas prefeituras – uma parceria dos times formados nos municípios de Cascavel e de São José dos Pinhais – com jogadoras do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Na primeira partida, amanhã, às 19h30, no Ginásio Ciro Nardi, a equipe enfrenta o Preve/Concilig/Semel, de Bauru (SP), com a intenção de reconquistar o público local, assim como fez há mais de uma década. Na última participação da cidade na Superliga, na temporada 1999/2000, com o Fox/Cascavel, mesmo o time sendo o penúltimo colocado da competição – na mesma edição em que o Rexona, de Curitiba, conquistou seu primeiro título –, era a equipe com a segunda melhor média de público.

"Queremos envolver a população da cidade e do estado. Sem o Rexona, o Cascavel representa o Paraná no vôlei feminino. Formamos um grupo para chegar às semifinais e mostrar que podemos ser competitivos e, no ano que vem, com mais verba, conquistar a vaga para a Superliga A", diz o auxiliar técnico Luciano Ferreira, que trabalhou com Bernardinho no Rexona.

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Com um orçamento de R$ 50 mil para a competição, o Cascavel/São José/Caio terá outros quatro times na concorrência pela na Superliga principal. Em sistema de turno e returno, todos os clubes se enfrentam e os quatro melhores colocados se classificam às semifinais. A partir daí, os jogos são eliminatórios.

O comandante da equipe paranaense é Fernando Bonatto, auxiliar-técnico da seleção brasileira infantil feminina. O time é bastante jovem, com média de idade de 22 anos. A levantadora Patrícia, 30 anos, é a mais velha. "Estou tentando passar a experiência para as mais novas. Como a competição é logo após as férias de fim de ano, estamos entrando em forma só agora e ainda estamos criando entrosamento. A maioria de nós tinha outras atividades paralelas além do vôlei, como trabalho, estudo. Então, nossa meta é fazer o melhor, jogar com times mais experientes para lá na frente colher frutos", fala.