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Teliana Pereira perdeu na estreia do Torneio de Brisbane, mas a brasileira deu o primeiro passo para estar 100% em fevereiro, no Brasil Open | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Teliana Pereira perdeu na estreia do Torneio de Brisbane, mas a brasileira deu o primeiro passo para estar 100% em fevereiro, no Brasil Open| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Eliminada ontem pela sérvia Jovana Jaksic (6/3 e 6/2) no qualifying do Torneio de Brisbane, na Austrália, a tenista Teliana Pereira não teve o início de temporada que imaginava. Mesmo assim, a pernambucana radicada no Paraná mantém o plano de transformar 2015 no melhor ano de sua carreira.

Depois de chegar a um inédito número 87 no ranking da WTA no ano passado, a melhor tenista brasileira quer mais. O objetivo é terminar o circuito no top 70 – hoje ela ocupa o 107.º posto. Para isso, precisa superar seu desempenho em 2014, quando jogou a chave principal dos quatro Grand Slams pela primeira vez e chegou à segunda rodada em Roland Garros. No Rio Open, em fevereiro, Teliana foi à semifinal.

Até nos prêmios por desempenho a tenista de 26 anos quebrou recordes pessoais. Conquistou US$ 228,4 mil na temporada, mais da metade do acumulado em toda sua trajetória profissional. E a expectativa é consolidar todo esse crescimento.

"Minha meta é continuar jogando as chaves principais dos Grand Slams. Seria muito bom ganhar mais jogos em torneios maiores, aumentar minha confiança. Tenho objetivos altos, mas com o pé no chão", prevê Teliana, que aguarda desistências para entrar direto na chave principal do Aberto da Austrália.

Os primeiros saques da temporada, no entanto, valem principalmente para a paranaense confirmar a recuperação de seu joelho direito. Por causa do recorrente incômodo e inflamação no local, operado duas vezes, ela optou por parar de competir em setembro.

O foco total na recuperação deve começar a dar resultados agora, mas a programação é estar 100% mesmo em fevereiro. A próxima competição é o Torneio de Sydney, a partir do dia 11 de janeiro. "Na verdade, vou começar o ano para me adaptar, ganhar ritmo. Não é onde jogo melhor [quadra dura]. O principal é testar o joelho, ver como está. Quero estar bem para o Rio Open", avalia a atleta, que pela terceira vez consecutiva passou a virada de ano viajando.

A Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, também está na mira de Teliana. Só que o assunto ainda é proibido na rotina da tenista, que faz de tudo para antecipar as coisas. "Tenho de voltar a jogar primeiro. É claro que é o sonho de qualquer atleta, ainda mais por ser no Brasil. Mas hoje está tudo muito longe. O objetivo é chegar lá, só que é importante curtir o momento e não criar expectativa", afirma.

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