Após três dias sem a ondulação perfeita para a sequência da etapa de Margaret River do Circuito Mundial, os surfistas finalmente puderam cai na água nesta sexta-feira, na Austrália. Com três brasileiros na disputa a partir da quarta fase, apenas Ítalo Ferreira conseguiu avançar e chegou às semifinais da competição. Gabriel Medina, campeão mundial em 2014, e Caio Ibelli foram eliminados.
VÍDEOS: confira as principais ondas da etapa de Margaret River
O surfista potiguar chega às semifinais pela segunda vez consecutiva na perna australiana (as três primeiras etapas) do Circuito Mundial. Ele ganhou uma disputa direta pela vice-liderança no ranking de 2016 contra o norte-americano Kolohe Andino e vai enfrentar o havaiano Sebastian Zietz na briga pela vaga na grande final.
Esta semifinal poderia ser toda brasileira, mas Caio Ibelli caiu para Sebastian Zietz em uma sexta-feira com boas ondas em Margaret River. A outra disputa por um lugar na decisão será entre os australianos Joel Parkinson e Julian Wilson, que venceram as primeiras baterias das quartas de final.
Por ter chegado às semifinais, Ítalo Ferreira é o segundo colocado da temporada e agora tem chance de se tornar o líder na etapa do Rio, que acontecerá em maio no Postinho da Barra da Tijuca. Isso porque o australiano Matt Wilkinson, vencedor das duas primeiras etapas da temporada, foi eliminado na quinta fase pelo norte-americano Nat Young.
Nesta mesma quinta fase, uma repescagem, Gabriel Medina caiu em uma equilibrada disputa contra Ítalo Ferreira - 15.93 a 13.17. Antes, o campeão mundial de 2014 havia perdido a bateria tripla para Kolohe Andino, que fez 14.20 contra 12.00 do brasileiro e 12.00 do sul-africano Jordy Smith.
A maior nota: 9,87 (John John Florence)
Segunda maior nota: 9,83 (Kolohe Andino)
Para completar o pódio: 9,80 (Sebastian Zietz)
Bônus – a onda que colocou Ítalo Ferreira na semifinal: 9,13
“Terrivelmente mudos”: Nunes Marques e Mendonça frustram esperança de contraponto a Moraes
Qual será o preço do dinheiro? “Bolsonarista dove” e “lulista hawk” tentam responder
Um prêmio para governos perdulários
“Born to be wild”: Harley-Davidson abandona políticas woke em nome da liberdade (e dos negócios)
Deixe sua opinião