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A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira a aprovação de um novo código para combater de forma mais rígida o uso de substâncias proibidas no esporte. Para casos sérios de doping, a entidade agora aprovou a aplicação de suspensões que passarão de dois para quatro anos a partir de 2015, o que garantirá que um atleta flagrado em um exame fique fora de ao menos uma edição seguinte de Olimpíada se for punido.

A aprovação do novo código antidoping aconteceu nesta sexta-feira em uma conferência mundial sobre doping no esporte realizada em Johannesburgo, na África do Sul. No evento, a Wada também assegurou que dará maiores poderes para que as autoridades antidoping possam punir e acompanhar mais de perto técnicos e treinadores que ajudem atletas a se doparem, assim como prometeu dar maior ênfase às investigações dos testes antidoping para evitar fraudes.

O novo código entrará em vigor no dia 1.º de janeiro de 2015, consequentemente com tempo hábil para fiscalizar os atletas antes da realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

Prestes a deixar o posto de presidente da Wada, cargo em que ficará até o final deste ano, John Fahey comemorou a aprovação do novo código antidoping. "O comitê executivo aprovou por unanimidade o código e concordou com os seus padrões. Este é um bom dia para o esporte", destacou o dirigente.

ACLAMAÇÃO - Escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em agosto como novo presidente da Wada, o britânico Craig Reedie foi aclamado oficialmente para o cargo, nesta sexta-feira, em uma eleição de caráter apenas protocolar, pois ele foi candidato único.

Antes disso, Reedie venceu a disputa final que travava com outros dois aspirantes ao cargo: o ex-atleta norte-americano Edwin Moses, bicampeão olímpico na prova dos 400 metros com barreiras, e o francês Patrick Schamasch, ex-diretor médico do COI.

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