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Rio – O objetivo da reunião era apresentar os Jogos Parapan-Americanos do Rio, que começam no domingo. Mas, durante o encontro de ontem, o Comitê Organizador do Rio (CO-Rio), presidido por Carlos Arthur Nuzman, fez questão de citar várias ações sociais promovidas pela entidade.

A atitude do CO-Rio pareceu uma resposta às críticas feitas na segunda-feira pelo presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Vital Severino Neto. Na ocasião, o dirigente lamentou a postura dos organizadores dos Jogos no Rio e os acusou de não terem cumprido promessas feitas, sem colocar em prática políticas sociais para a inserção de atletas deficientes no esporte.

Entre as ações sociais citadas pelo CO-Rio estão a entrada franca em todas as instalações esportivas – exceto cerimônias de abertura e encerramento, destinadas a convidados –, lugares reservados para escolas que trabalham com pessoas com deficiência, 50 ônibus adaptados para o transporte do público, distribuição de cartilhas a professores sobre a competição, encontro de atletas paraolímpicos com estudantes da rede pública, além do projeto "Comunidade Integrada ao Parapan".

"A missão do CO-Rio é organizar os Jogos e a do CPB, promover as políticas de inclusão", disse Nuzman, sem admitir erro na decisão de apresentar propostas de desenvolvimento do esporte paraolímpico durante os cinco anos de preparação do Rio para o evento. O dirigente ainda refutou as acusações de Severino, que lamentou o fato de sua entidade ter sido deixada à margem nos preparativos à disputa continental.

Alheios à troca de acusações de bastidores, brasileiros, cubanos, colombianos e argentinos foram alguns dos atletas que fizeram a festa ontem, na abertura da Vila do Parapan. A instalação recebeu vários elogios, mas a zona internacional, local onde ficam as lojas, bancos e lanchonetes nem de longe lembra a imponência mostrada no Pan, em julho: vários espaços foram abandonados. Também foi notada a ausência das bandeiras de dez países, que sumiram após o Pan.

"Esta é a verdadeira cidade dos sonhos de todo atleta. É o que gostaríamos de ter no dia-a-dia", disse o nadador Romildo Santos. "Sydney (na Paraolimpíada de 2000) não estava tão bom", revelou outro nadador, Luiz Silva.

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