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Desta vez, o misto do Timão ficou indigesto para a Fiel. Melhor para a Ponte Preta. Neste domingo, dia 30 de abril, o Corinthians escalou a maioria de reservas e perdeu de virada para a Macaca por 3 a 2, gols de Da Silva (contra), Iran (2), Rafael Santos e Edson, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

Foi a segunda derrota do Alvinegro da capital na competição, enquanto o de Campinas soma seis pontos com duas vitórias, a outra sobre o Palmeiras, e põe fim a um jejum de triunfos em casa que já durava mais de um mês - a última tinha sido dia 5 de março, por 2 a 0, sobre o Paulista no Estadual.

O Corinthians tenta provar na quinta-feira que a decisão de escalar os reservas foi acertada. Neste dia, enfrenta o River Plate precisando vencer por diferença de um gol até 2 a 1 ou por dois para se classificar às quartas-de-final da Taça Libertadores. Em semana quente, enfrenta o São Paulo no domingo, pela próxima rodada do Brasileirão. No mesmo dia, a Ponte Preta volta a campo para desafiar o Santa Cruz fora de casa.

Roger perde pênalti após converter e árbitro mandar voltar

A Ponte Preta dominou as ações ofensivas nos 90 minutos para evitar nova derrota para o misto do Timão - no Paulistão, perdeu por 1 a 0 em casa em situação semelhante. Na etapa inicial, o Corinthians só assustou em dois lances. Aos seis minutos, Roger cruzou e Fábio Santos cortou a bola na pequena área com a mão, em pênalti não marcado pelo árbitro Antônio Hora Filho. Aos 25, a justiça foi feita quase no mesmo local do campo. Após cobrança de escanteio, Nilmar cabeceou, Jean rebateu, Thiago Matias tirou, mas Da Silva completou involuntariamente, fazendo gol contra.

A Ponte Preta não se abalou com o gol sofrido e manteve o Corinthians acuado. Com movimentação constante e conclusões freqüentes do trio ofensivo da Macaca, o goleiro Silvio Luiz precisou trabalhar muito, evitando que conclusões certeiras entrassem quatro vezes, aos dois, sete, 22, 32, e ainda assistindo à bola bater na trave aos dez, em chute de Almir. Aos 43, não teve jeito. Iran tabelou, entrou na área e chutou forte e rasteiro no canto, sem chance de defesa.

O domínio da Ponte Preta continuou no segundo tempo. O treinador Ademar Braga até que tentou mudar o panorama, fazendo duas substituições aos 11 - Rafael Moura e Renato saíram e Carlos Alberto e Edson entraram - e a outra aos 29 - Bruno Octávio por Ricardinho. Mas nada mudou e a justiça foi feita. Aos 15, Danilo cobrou escanteio, Silvio Luiz ficou parado e Rafael Santos completou com categoria por baixo para o fundo da rede.

Aos 18, Da Silva quase complicou de novo para a Ponte Preta, fazendo pênalti sobre Carlos Alberto, seguido de muitas reclamações. Roger converteu a penalidade, mas o árbitro mandou voltar por causa de invasão da área antes da cobrança. Na repetição, Jean acertou o canto e defendeu. Pouco antes do fim, ainda teve tempo para Iran ampliar a vantagem, aos 38, ao completar de cabeça cruzamento de Almir, e ser expulso aos 44. Entre os dois lances, Edson diminuiu a diferença no placar, em bela conclusão no canto de Jean.

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