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Time superestimado, contratações equivocadas, frituras, demissões, reuniões desnecessárias com organizadas, briga com a imprensa e silêncio. O roteiro desanimador escancara o pior ano da administração Vilson Ribeiro de Andrade no Coritiba.

Um filme de lembranças pra lá de dolorosas no Alto da Glória. Foi assim em 2005, quando Cuca perdeu jogadores, o emprego e o time nunca mais se acertou, até beijar a lona e rumar para a Segunda Divisão. Erros reprisados no ano seguinte quando, favorito, o Coxa ficou pelo caminho, amargando mais um ano de prejuízo no escalão de baixo.

Passagens marcantes, sem dúvida, mas que não chegam aos pés do vexame de 2009, ano do centenário alviverde, quando o caminho listado no primeiro parágrafo foi reproduzido na íntegra, com viés de crueldade no final.

Vilson Ribeiro de Andrade sabe muito bem disso. Afinal, foi ele quem recolocou o Coritiba nos trilhos, enfileirando campanhas memoráveis e títulos. Recuperou a autoestima dos coxas-brancas. Por isso é o personagem central nesta difícil briga para garantir o clube entre os grandes do país em 2014.

O dirigente, porém, parece ter acusado o golpe. Algo normal, diga-se, em momentos de baixa. Optou pelo silêncio. Até jornalistas que antes tinham acesso livre ao mandatário coxa agora encaram a resistência. E fecham a cara. Apesar de discordar, se for para ajudar, que seja assim até dezembro, com a salvação sacramentada.

A tabela é extremamente perigosa. Pela ordem, Ponte Preta, adversária direta, amanhã, em Campinas. Depois, o líder Cruzeiro em casa. Grêmio (3.º, c) Vasco (18.º, f) Portuguesa (14.ª, f), Corinthians (11.º, c), Criciúma (17.º, c), Inter (7.º, f), Botafogo (2.º, c) e São Paulo (15.º, f) aparecem na sequência.

Acredito na salvação. Especialmente por existir dentro do contestado elenco alviverde um craque como Alex que, em condições, faz toda a diferença. Com a vantagem de que fala. E assume suas culpas. É o passo mais significativo para execrar 2005, 2006 e 2009. Boa sorte!

Vida ou morte

Dois mil e treze é o ano da torcida paranista. O abraço aos jogadores na volta de Fortaleza após o empate por 1 a 1 com o Ceará, em pleno Aeroporto Afonso Pena, foi comovente. Demonstração maior de amor a um clube que tenta se reerguer após anos de falência administrativa. Esse povo merece ser recompensado. Tomara que já nesta noite, com uma vitória sobre o Bragantino, já que qualquer outro resultado pode levar o Tricolor até para a sétima colocação, abrindo distância para o G4.

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