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Robert comemora gol com o time: homenagem à gravidez da esposa | Rubens Cavallari/Folha Imagem
Robert comemora gol com o time: homenagem à gravidez da esposa| Foto: Rubens Cavallari/Folha Imagem

Antônio Carlos assumiu o Pal­meiras em meio à crise que acompanha o time desde o ano passado, quando o Porco viu escapar o título nacional e até mesmo a vaga para a Libertadores, prometendo mudanças. Logo nas primeiras entrevistas com a camisa verde, antes do clássico com o São Paulo, o ex-zagueiro prometeu uma revolução.

Em seus planos, mudanças no es­­quema que vinha sendo adotado pe­­lo técnico anterior, Muricy Ra­­­malho, demitido após a derrota de goleada para o São Caetano, em casa, por 4 a 1. O treinador realmente mexeu na formação. E estreou ganhando do rival, amplo favorito para o duelo. Mas Antônio Carlos não teve tanta influência assim no resultado.

O triunfo surgiu graças à arma que já vinha sendo a grande aposta do Alviverde desde a temporada passada: a bola aérea. Dois gols de cabeça de Robert asseguraram a trégua do elenco com a torcida, que mostrou muita impaciência no Palestra Itália até a abertura do placar. Ajudou muito a expulsão polêmica do zagueiro Xandão, que recebeu dois cartões amarelos pouco antes da primeira bola atingir a rede de Rogério Ceni. O São Paulo reclamou muito o rigor do árbitro Rodrigo Martins Cintra no lance.

Mesmo assim, o avante Robert decidiu creditar a reação do time ao novo chefe. "Ele (Antônio Carlos) tem 90% de participação nessa vitória. Agradeci muito por ele confiar em mim. Acredito que já ganhei mais confiança", falou o autor dos gols – aos 8 e 24 da etapa final.

A vitória foi importante para reanimar o ainda instável Palmeiras e dar tranquilidade para Antônio Carlos trabalhar. Mas em termos práticos, os três pontos no Palestra foram fundamentais para o time não se afastar demais da zona de classificação para a fase final. Ago­­ra com 16 pontos, o Porco está a dois do Botafogo-SP, o quarto colocado. Faltam ainda nove partidas. O São Paulo ficou nos 17 pontos.

O clássico deu trabalho à polícia paulista fora do estádio. Um grupo de 56 são-paulinos munidos com paus e barras de ferro foi detido na zona leste, enquanto fãs dos dois times tiveram de ser contidos com gás de efeito moral após se enfrentarem nas cercanias do Palestra Itália.

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