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Fãs na estátua de Eusébio | Pedro Nunes / EFE
Fãs na estátua de Eusébio| Foto: Pedro Nunes / EFE

Grande craque da história do futebol português até o surgimento do fenômeno Cristiano Ronaldo, Eusébio morreu na madrugada de ontem em Portugal. Ele tinha 71 anos e teve uma parada cardiorrespiratória por volta das 4 horas, pelo horário local, quando estava em sua casa em Lisboa. "A notícia nos apanhou de surpresa e de forma brutal, inesperada, porque há homens que nunca deviam partir. Morreu Eusébio da Silva Ferreira, referência maior do Benfica e de Portugal", publicou o clube português onde o ex-jogador fez carreira.

Nascido em 1942, em Moçambique, Eusébio surgiu para o futebol no Sporting Lourenço Marques. Em 1960, chegou ao Benfica, clube no qual atuou por mais de 600 vezes, se tornando o grande nome da história do clube.

Apelidado de "Pantera Negra", ele aproximou-se da marca de um gol por jogo durante a carreira, a qual encerrou num périplo por clube menores nos Estados Unidos, México, Canadá e Portugal mesmo, entre 1975 e 1980, recusando-se a parar apesar das seguidas operações no joelho esquerdo – se aposentou apenas aos 38 anos.

Pela seleção portuguesa, Eusébio só teve chance de disputar uma Copa do Mundo, em 1966. Na Inglaterra, comandou um time histórico, que eliminou o então bicampeão mundial Brasil e chegou até o terceiro lugar, melhor posição já conquistada por Portugal num Mundial. Ele ainda foi o artilheiro da competição, com nove gols.

Pelo Benfica, ele fez história. Conquistou 11 títulos do Campeonato Português e também levou o clube a ser campeão europeu em 1962, marcando dois gols na vitória por 5 a 3 sobre o poderoso Real Madrid na final – naquele ano, porém, não conseguiu ganhar o Mundial, ao perder para o Santos de Pelé.

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