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Nei aguarda um acordo para poder renovar, mas pode manchar trajetória com disputa nos tribunais | Valterci Santos / Agência Gazeta do Povo
Nei aguarda um acordo para poder renovar, mas pode manchar trajetória com disputa nos tribunais| Foto: Valterci Santos / Agência Gazeta do Povo

Uma reunião em Curitiba entre o presidente do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli, e o procurador do lateral-direito Nei, Joseph Lee, estava prevista para acontecer em Curitiba na tarde desta quarta-feira. Não há confirmação se o encontro ocorreu (ambos desligaram os telefones) ou se um acerto ficou definido, mas a diretoria rubro-negra mostra-se pronta para entrar em uma nova batalha jurídica para impor a cláusula contratual, na qual o contrato de Nei seria renovado por mais um ano.

A mesma situação foi vivida pelo Furacão no ano passado, quando outro lateral-direito, Jancarlos, se negou a aceitar a mesma cláusula e entrou na Justiça para conseguir se libertar do acordo. Vem jogando desde então sob efeito de uma liminar, porém a decisão mais recente, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR) foi favorável ao Atlético, que espera receber quase R$ 8 milhões pela rescisão unilateral. A situação está sendo analisada na última instância, o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, e deve ter o último capítulo no final de 2010.

"Pelas informações que temos do empresário do Nei, nós estamos próximos de uma situação próxima a do Jancarlos", disse o diretor jurídico do Atlético, Diogo Fadel, à Gazeta do Povo. O dirigente garante a regularidade da cláusula contratual em ambas as situações e foi aceita por Nei e seu empresário. Em entrevista à Gazeta em outubro, Joseph Lee confirmou a existência da polêmica cláusula de renovação automática. O conhecimento prévio das partes faz o Furacão acreditar que o novo vínculo de Nei sairá e, se não quiser cumpri-lo, o atleta e seu empresário terão de negociar uma boa compensação ao Rubro-Negro.

A diretoria atleticana segue acreditando em um acerto mais "amigável" e mais longo com o lateral-direito. O impasse continua em torno da porcentagem que a Kirin Soccer, empresa de Lee, levará na transação. "É difícil negociar com eles. Parece que o que eles entendem apenas o que lhes interessa. Acho que o jogador está mesmo preocupado, duvido até que a situação real esteja sendo passado ao Nei na integra", lamentou o diretor de futebol do clube, Ocimar Bolicenho.

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