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A associação de jogadores de futebol da Itália reforçou nesta segunda-feira (22) a ameaça de greve que pode impedir o início do Campeonato Italiano no próximo final de semana. Os atletas exigem a definição de um novo acordo coletivo antes do começo da competição.

"O fato é que a temporada não pode começar sem um acordo coletivo", afirmou Damiano Tommasi, presidente da associação, após reunião com jogadores dos 20 clubes da primeira divisão. "Estamos na expectativa de dar início ao campeonato porque isso significaria a assinatura de um novo acordo".

As discussões sobre a greve ganharão um novo capítulo ainda nesta segunda, com a entrevista coletiva do presidente da Federação de Futebol da Itália, Giancarlo Abete. O dirigente debaterá o principal ponto de discórdia entre clubes e jogadores: uma proposta que permitiria aos times forçar a saída de seus atletas em último ano de contrato, além de colocar para treinar separadamente aqueles que não são mais desejados.

O conflito entre as duas partes teve início com o fim do último acordo coletivo, em junho de 2010. Desde então, os jogadores já estipularam duas datas para o início da greve na primeira metade da temporada passada. Os clubes, porém, evitaram a paralisação com acordos verbais de última hora.

Desta vez, as discussões entre clubes e jogadores foram ampliadas por uma suposta ameaça dos atletas de não pagar uma nova taxa sobre seus rendimentos. "Nenhum jogador jamais disse que não pagará esse imposto. Quando a lei for sancionada, os jogadores não terão qualquer problema em pagar essa taxa, como todos os outros cidadãos", afirmou Tommasi, para quem a discussão foi criada para prejudicar a definição do novo acordo coletivo.

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