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Nada de gols e muito pouca emoção no duelo entre os dois únicos representantes nordestinos na Série A do Brasileirão. Apesar de ter dominado o jogo, o Vitória não conseguiu sair do 0 a 0 com o Ceará, nesta quarta-feira (15), no Barradão, pela 22ª rodada da competição, e chegou à sua sétima partida sem triunfos. Com os visitantes na retranca, os baianos esbarraram, ainda, na própria ineficiência e tiveram que se contentar com a igualdade.

Com o resultado, o Leão – que perdeu dois jogadores para o próximo duelo, já que Wallace e Vanderson receberam o terceiro cartão amarelo – chegou a 25 pontos, e segue na 15ª colocação da tabela. Os cearenses, que sonhavam com uma reaproximação do G-4, estão em 11º, com 29.

No domingo, o Vitória enfrenta o Atlético-MG, na Arena do Jacaré, às 16h (de Brasília). O Ceará recebe o lanterna Goiás, no Castelão, às 18h30.

Na bola parada, única emoção

Apenas um lance de perigo. As emoções da primeira etapa do duelo entre Vitória e Ceará se resumiram à cobrança de escanteio apimentada de Ramon Menezes, espalmada por Michel Alves pela linha de fundo, aos 25 minutos. Não que tenha faltado disposição ou objetividade aos donos da casa, mas a retranca dos visitantes, e a falta de eficiência do ataque rubro-negro, mantiveram o placar do Barradão em branco na metade inicial do jogo.

Pelo lado do Vozão, apesar do esforço de Geraldo para fazer a ligação do meio com o ataque, o time não conseguia sequer encaixar o contra-ataque. O goleiro rubro-negro, Viáfara, se transformou em mero espectador.

Antes do intervalo, a torcida baiana ainda testemunhou um lance desanimador. Aos 46, Ricardo Conceição avançou pela intermediária, sem ser incomodado pela marcação, e, da entrada da área cearense, chutou torto, pela linha de fundo.

Chuva, alterações, e nada de gols

As redes chegaram a balançar, no início do segundo tempo. Mas o árbitro Sálvio Spinola anulou o lance, por julgar que Ricardo Conceição cometeu falta no goleiro Michel Alves, antes de roubar a bola, dentro da área, para Júnior mandar para o fundo do gol, aos quatro.

A situação se complicou ainda mais para as duas equipes, aos 11, quando começou a chover no Barradão. O técnico Ricardo Silva tentou reforçar o ataque e trocou Bida por Schwenck, aos 15.

Com a bola nos pés, mas esbarrando na marcação, os baianos passaram a recorrer a bolas alçadas na área, mas sem sucesso. Nem mesmo a entrada de Kleber Pereira, no lugar de Júnior, aos 32, mudou a sorte do Leão.

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