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O desgaste físico que acompanha a seleção espanhola na final da Copa das Confederações não é resultado apenas do clima brasileiro e da extenuante semifinal com a Itália. Os principais jogadores da Roja vêm de dois anos com muitos jogos e pouco descanso, se­­quência que irá se estender até a defe­­sa do título mundial, ano que vem.

Os 11 titulares fizeram, em média, 45 jogos na última temporada europeia e 47 na anterior. É mais do que a seleção brasileira, que mesmo com Neymar, Fred e Paulinho sujeitos ao saturado calendário nacional, teve médias de 41 e 43 partidas de clubes nos mesmos períodos.

Os números espanhóis são puxados para cima pelo Barcelona. Com sete titulares da Roja, o clube catalão dificilmente dá folga para os titulares do seu estrelado, porém reduzido, elenco. Para piorar, a vitoriosa campanha da Euro reduziu pela metade as férias do ano passado para 20 dos 23 jogadores trazidos por Vicente del Bosque para a Copa das Confederações.

A fatura logo foi posta na mesa. Xavi, Busquets e Alba sofreram lesões musculares e desfalcaram o Barcelona por algumas partidas na última temporada. No Brasil, Fàbregas e Soldado perderam a semifinal por desgaste físico, fator determinante para guiar a escalação na final.

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