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A entrega do caderno de encargos da Copa do Mundo de 2014 feita pela CBF ao governo do estado na semana passada, e o prazo para que até o fim do mês o documento seja devolvido acompanhado de um projeto de intenções, acelerou o planejamento do Mundial no Paraná. Para governo, clubes e federação, a semana será decisiva.

Enquanto o estado se preocupa com o projeto e o preenchimento do caderno enviado pela CBF, que trata principalmente da infra-estrutura da subsede, nos próximos dias os projetos de estádios na capital – há semanas o principal discurso dos dirigentes da bola –, devem vir à tona com mais detalhes, bem antes do que o prometido.

A Federação Paranaense de Futebol estava programada para mostrar sua idéia, em parceria com um investidor estrangeiro – que também faz obras do Pan –, para meados de maio. Agora, tudo deverá vir a tona no máximo daqui a duas semanas. A idéia inicial é de que o estádio seja no local do Pinheirão, mas tudo vai depender do dono do dinheiro. Dessa vez, Moura não quer se envolver demais. Deseja apenas ser uma espécie de porta-voz e, em troca da cessão do local para a construção do complexo (estádio, shopping, ginásio, área para exposições, etc.), espera receber uma parcela no retorno do investimento. Em princípio, o custo seria de R$ 52 milhões apenas para levantar o estádio.

O projeto mais esperado, no entanto, é o do Coritiba. À Gazeta do Povo, o presidente Giovani Gionédis adiantou que em 60 dias apresentaria o seu plano para um novo estádio. Mas a data também deverá ser antecipada. Oficialmente, o clube não confirma, mas para amanhã está marcada uma reunião com o Conselho Deliberativo com pauta confidencial. "Não falarei nada pois não vou colocar em risco um projeto de US$ 100 milhões", limita-se a dizer o presidente alviverde.

A idéia é resgatar o plano que foi paralisado com a queda para a Segunda Divisão. Na época, Gionédis já estava praticamente acertado com uma financeira, que iria bancar uma ampla reforma do Couto em troca de ter o nome associado ao estádio. Dessa vez, ainda não foi definido se a casa do Coxa será implodida ou mudará de endereço.

De todas as intenções, a mais próxima da realidade é a do Atlético. A conclusão da Arena (especula-se que na faixa de US$ 25 milhões) ocorrerá de uma forma ou de outra, garante o presidente do Rubro-Negro, Mário Celso Petraglia. Mas o clube espera a definição da vinda, ou não, da Copa a Curitiba para definir qual projeto utilizar. Por isso, tem reunião agendada com Ricardo Teixeira nesta semana.

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