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O goleiro Juninho é a prioridade da diretoria para permanecer na Vila Capanema | Antonio More/ Gazeta do Povo
O goleiro Juninho é a prioridade da diretoria para permanecer na Vila Capanema| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Termina hoje o prazo estipulado pelo Paraná para tentar ga­­rantir um início de 2011 mais tranquilo. Se cumprir o prometido na última quinta-feira, no centro do gramado da Vila Ca­­panema, o presidente Aqui­­lino Romani vai quitar todas as pendências salariais do departamento de futebol, que chegam a quase três meses de atraso na folha de pagamento, além de férias e 13.º. Porém, mais do que fazer sua obrigação como em­­pregador, o Tricolor usa o fato como trunfo para manter um time-base.

"Foi o acordo que a presidência fez, se comprometeu com a área financeira. O Guto [de Me­­lo, diretor de futebol] e eu estamos conversando com os jogadores para convencê-los a renovar [contrato]", explicou o assessor de futebol Paulo César Silva, que passou parte da tarde de ontem em reunião com o goleiro Juninho, principal alvo para permanência.

"Estamos chegando a um acerto. O Paraná cede um pouco, ele também. Ficou de conversar com a esposa para dar uma resposta amanhã [hoje]", acrescentou o dirigente, citando os próximos a conversar: os zagueiros Alessandro Lopes, Irineu e Luiz Henrique, além do volante Chicão. Segundo Silva, a intenção do clube é definir até o dia 5 de dezembro quem permanecerá no plantel.

Por telefone, Juninho desconversou sobre a possível renovação e disse que, ao contrário do que o assessor de futebol afirmou, a resposta pode demorar um pouco mais. "Não quero an­­tecipar nada, talvez demore uma semana. O Paulão é muito coração. Assim como o Paraná, quero ter a certeza de um acordo antes de sair de férias [o jogador vai para Portugal visitar o amigo e ex-paranista Marcelo Toscano]. Vamos dizer que tenho 51% de chance de ficar e 49% de sair", falou o camisa 1.

Quem faz parte do grupo de jogadores que tem contrato pelo menos até o fim do Para­­nense, espera ver mudanças para o ano que vem. "Este ano foi igual a 2009. Disseram que ia ser melhor e não foi. Aí não tem quem acredite [que não haverá salários atrasados]. Mas vamos dar um voto de confiança para eles [diretoria]", afirmou o lateral-direito Murilo, um dos muitos atletas que fará fila na sede da Kennedy para receber o pagamento e sair de férias sem preocupação.

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