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Uma inusitada preleção antecedeu ao jogo contra o Fluminense pela Copa do Brasil. Entre jogadores e comissão técnica estava parte da cúpula rubro-negra. No discurso, o presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, antecipou um futuro valoroso para Atlético e jogadores no caso da inédita conquista nacional.

Entre as frases mais marcantes da minissessão motivacional, a promessa de que "tudo o que fosse preciso seria feito para se chegar ao título". Ao oferecer, o diretoria ganhou. Na trinca direção, torcida e jogadores, o grupo assegura que pode render ainda mais.

E rendeu. Após amargar dois tropeços fora de casa nas fases anteriores, o time conseguiu um empate (1 a 1) no Rio e terá uma missão mais tranqüila em casa para chegar pela primeira vez na história à semifinal.

"A diretoria fez a parte dela ao reduzir o preço dos ingressos e dar o apoio agora. A torcida, nem se fala. Deu uma resposta incrível nos jogos contra o Vitória e o Atlético-GO. Agora é com gente. Conversamos e vimos que falta muito pouco", disse o zagueiro Marcão, animado com as chances de o Furacão cumprir a meta da temporada, a taça da Copa do Brasil, e realizar o sonho de sempre, voltar à Libertadores.

O atacante Pedro Oldoni contou que a "preleção" foi concentrada nesse aspecto. "Serviu para mostrar o quando esse título pode representar para os projetos do Atlético e para as nossas carreiras", contou o jogador.

O técnico Oswaldo Alvarez se surpreendeu com a participação nada usual da diretoria – também esteve presente o diretor de marketing Mauro Holzmann.

"Foi importante para os jogadores saberem que todos nós estamos unidos. Eles não têm o costume de ir lá. Foi a primeira vez que assistiram (à uma preleção) nas minhas passagens pelo Atlético", disse Vadão, com 158 jogos à frente do Rubro-Negro e fortalecido desde a semana passada. Após estar na berlinda com a desclassificação estadual, o comandante ganhou o apoio de Petraglia antes do jogo de volta com o Atlético-GO, exatamente quando era cotado para assumir o Internacional.

Do atual grupo, apenas Marcão e Dênis Marques têm referência da proximidade diretoria-time, mas em situação inversa. Eles são os titulares remanescentes do grupo alvo da fúria de Petraglia em 2004, após o empate por 3 a 3, com Grêmio. Uma bronca no vestiário, sucedeu o jogo apontado como estopim para a perda do título nacional naquele ano.

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