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Assim como Maradona atacou de forma dura os jornalistas que o criticaram após ver a Argentina vencer o Uruguai por 1 a 0, em Montevidéu, e se garantir na Copa do Mundo de 2010, o presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, falou em tom de desabafo ao comentar, nesta quinta-feira, a situação do técnico no cargo e a pressão que o mesmo tem sofrido.

O dirigente afirmou que voltaria a contratar Maradona para ser treinador da Argentina e que a aposta no ex-jogador foi certa, mesmo depois de todo o sufoco que a seleção do país passou para assegurar um lugar no Mundial. "Esses últimos 15 dias foram terríveis, muito duros. Queriam a minha renúncia, de (Carlos) Bilardo (diretor técnico) e de Maradona", afirmou Grondona, que ao mesmo tempo admitiu que o futebol da seleção argentina está longe de convencer os torcedores do país.

"Logicamente, não estou conformado com o (nível) futebolístico, mas o futebol se vê de muitos lugares, do (ponto de vista do) espectador, do torcedor, de quem tem de conduzir (a seleção) e também pelo lado econômico. Há um monte de coisas em jogo", disse.

Já sobre os ataques de Maradona à imprensa argentina, Grondona afirmou que "qualquer um pode dizer coisas em determinados momentos que logo depois se arrependa". Além disso, acrescentou que a imprensa esportiva do país sempre dependeu de Maradona para ter ibope. "O caso de Maradona é muito particular porque não creio que há muitos jornalistas esportivos que possam dizer: 'Não vivi de Maradona'. O jornalismo esportivo (argentino), em grande quantidade, viveu de Maradona.

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