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Há um ano, a promessa veio do então Secretário de Esportes do Governo do Rio de Janeiro: o atletismo brasileiro ganhará mais um estádio no estado fluminense. Agora, com a confirmação de que o Célio de Barros será demolido para atender ao projeto da candidatura a sede das Olimpíadas de 2016, o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo, relembrou a proposta de Eduardo Paes, que se elegeu prefeito em 2009.

Segundo Gesta, houve um acordo com o político de que seria construída uma nova praça para o atletismo, inclusive com uma pista adicional para atletas com deficiência, perto de onde atualmente está localizado o Célio de Barros, no complexo do Maracanã, zona norte da cidade.

"Isso ficou acertado quando encontrei com o Eduardo Paes há um ano. Espero que aconteça e que nós tenhamos a possibilidade de ter uma instalação ainda mais moderna. O Célio de Barros é uma referência com uma historia belíssima, mas, naturalmente, está ficando defasado. Então, se conseguirmos isso mesmo, todos saem ganhando", disse o presidente da CBAt.

Apesar de manter a confiança na realização do projeto, Gesta admite que o progresso da construção depende de outros fatores, como a vitória do Rio para sede olímpica.

"Tudo depende do projeto da Copa do Mundo e do Rio 2016. Se ganharmos, creio que vamos precisar de mais instalações. Pelas dimensões do Rio de Janeiro, seriam necessários, pelo menos, cinco estádios em diferentes zonas", afirmou o dirigente, lembrando que a cidade já conta com o Miécimo da Silva, o clube da Aeronáutica e da Urca.

Sobre às declarações do diretor de marketing da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Thierry Weil, sobre a eliminação das pistas de atletismo dos projetos de estádio de futebol para a Copa de 2014, Gesta confirmou que houve a solução do impasse em uma reunião dos dois presidente das federações internacionais, Joseph Blatter (Fifa) e Lamine Diack (Iaaf), em março.

"O Engenhão é a casa do atletismo brasileiro na atualidade. Não cabe uma instalação com um porte como o dele, por exemplo, privilegiar apenas uma modalidade. Por isso, houve um retrocesso da posição da Fifa e está claro que os estádios podem conviver com os dois esportes."

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