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Em meio à polêmica relação do atacante Adriano com a bebida, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou ontem que atleta pode beber, desde que seja com moderação.

"Acho que beber uma cervejinha não tem problema nenhum. Não é beber um engradado. Na seleção brasileira, principalmente se estiver se preparando para a Copa do Mundo, tem de ter preparo físico", disse Teixeira, ao ser questionado a respeito da frase do médico da seleção e do Flamengo, José Luís Runco, de que o consumo da bebida em si não está interferindo no desempenho físico de Adriano.

Na quinta-feira passada, o atacante foi a um baile funk na favela da Chatuba, onde discutiu com a namorada Joana Machado, na presença do goleiro Bruno, do zagueiro Álvaro e do atacante Dênis Marques.

No dia seguinte, Adriano foi afastado dos jogos do Flamengo. Os dirigentes alegaram que o atacante estava deprimido. O vice-presidente de futebol, Marcos Braz, chegou a dizer que o jogador "tem problema com bebidas alcoólicas". Adriano já reatou com a namorada.

O presidente da CBF disse que não vai admitir a repetição de erros extracampo que aconteceram na Copa da Alemanha. "Já disse que não gostei de 2006. Não vamos permitir aquelas festas e o pessoal chegando quatro, cinco da manhã. Tínhamos no papel a melhor seleção da minha gestão e foi um fracasso", declarou.

Em Teresópolis, onde treina com a África do Sul, Carlos Alber­­to Parreira, técnico do Brasil em 2006, contestou falhas na organização à sua época.

"Fiquei três anos e meio na seleção, de 2003 a 2006. Não houve uma crítica, não houve nenhum comentário, não houve nada. Isso abrange tudo, desde o início até a Copa do Mundo", rebateu ele, irritado.

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