Segundo o jornal inglês "The Guardian", o presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Nicolas Leoz, está sendo investigado por denúncias de corrupção. De acordo com a publicação, o dirigente, de 78 anos, teria recebido propinas da empresa de marketing esportivo ISL, que faliu em 2001, para beneficiá-la em contratos de publicidade com a entidade.
O valor recebido por Leoz seria de US$ 175 mil (R$ 383,8 mil) foi pago entre os meses de janeiro e maio de 2000. O dirigente nega veementemente as acusações.
"Nunca fiz parte de alguma comissão de finanças ou de assuntos econômicos da Fifa, razão pela qual mal poderia ter entrado em negociação com esta empresa ou participado das decisões", afirmou Leoz em declarações ao jornal paraguaio "Abc Color".
O presidente da Conmebol, à frente do futebol sul-americano desde 1986 e também membro do Comitê Executivo da Fifa, explicou que a entidade não tem participação direta ou indireta nas negociações dos direitos audiovisuais de seus filiados.
"Isso me chama a atenção, porque, por outro lado, a Conmebol não intervém na venda dos direitos das seleções sul-americanas de suas partidas nas eliminatórias. Cada país negocia livremente e a Confederação não recebe nenhum percentual", ressaltou o dirigente.
Nessa mesma época, a ISL (International Sports Leisure) foi parceira do Flamengo e do Grêmio.
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