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O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, tem sofrido nos últimos dias muita pressão de conselheiros e membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube para desistir da contratação do meia Riquelme. Os críticos da aquisição do argentino argumentam que, pela sua condição física e personalidade, não vale a pena investir tanto no jogador.

Pessoas ligadas a Tirone alegam que o Palmeiras ofereceu a Riquelme cerca de US$ 300 mil mensais (R$ 624 mil). O dirigente não fala em valores, mas admite que foi feita uma proposta oficial ao jogador, tanto que o vice-presidente do clube, Roberto Frizzo, e o gerente de futebol César Sampaio foram para a Argentina conversar com o atleta.

Riquelme jogou pela última vez no dia 4 de julho, data em que o Boca Juniors perdeu o título da Libertadores para o Corinthians. Desde então, treina com um personal trainer e teve seu contrato com o clube de La Bombonera suspenso. O meia alegou que não tinha mais condições físicas de atuar pelo seu time de coração. Por isso, iria decidir se mudaria de equipe ou se aposentaria.

Dias depois, Riquelme admitiu que gostaria de atuar no futebol brasileiro e que havia desistido de pendurar as chuteiras. Quem é contra sua contratação alega que não faz sentido o Palmeiras ir atrás de um jogador que já admitiu publicamente não ter as condições físicas ideais. Além da questão física, na Argentina é comum surgirem histórias de que Riquelme é desagregador e se considera uma estrela.

Enquanto isso, a novela envolvendo a possível contratação do jogador continua. De volta ao Boca, o técnico Carlos Bianchi ainda tenta convencer o meia a permanecer na Argentina para jogar pelo menos a próxima Libertadores. O atleta ainda não se pronunciou sobre o caso.

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