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O técnico Marcelo Oliveira, do Coritiba, diz que instabilidade é fruto do nível do Campeonato Brasileiro: “Temos nos cobrado, mas os confrontos são equilibrados e difíceis” | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
O técnico Marcelo Oliveira, do Coritiba, diz que instabilidade é fruto do nível do Campeonato Brasileiro: “Temos nos cobrado, mas os confrontos são equilibrados e difíceis”| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Pretensões

"Ainda tem muita coisa pela frente", afirma o técnico Marcelo Oliveira sobre as pretensões do Coritiba na competição. Se mantiver o rendimento atual até o fim da competição (44%), somaria mais 21 pontos nas 16 rodadas restantes. Chegaria assim a 50. Em 2010, o Palmeiras ficou com tal pontuação, em 10º lugar e com a vaga na Copa Sul-Americana. "Isso é especulação. É preciso estar atento, melhorar e se indignar com a derrota", afirmou o técnico, sobre a postura que o time tem de manter. "Aspiramos sempre ao melhor. Claro que não estamos satisfeitos em estar no meio da tabela. Tem de se pensar sempre alto, na Libertadores, mas para isso, tem de ganhar mais dentro de casa, vencer o Botafogo e, na sequência, contra o Inter, buscar mais pontos", disse Vanderlei.

  • Confira ficha técnica do jogo

"Regularidade" é uma das palavras mais repetidas entre o elenco do Coritiba. Justamente porque é a característica que o time ainda não conquistou. E a que colocou vários times à sua frente na tabela – inclusive o quarto co­­locado Botafogo, adversário desta tarde, a partir das 16 horas, no Estádio Couto Pereira.

Embora diante da sua torcida o Coxa tenha vencido seis dos on­­ze jogos (empatou dois), a equipe ainda não emplacou um encadeamento superior a quatro duelos de invencibilidade.

A melhor série foi entre 14 e 27 de agosto: Atlético-MG (3 a 0), Santos (3 a 2), Avaí (0 a 0) e Atlé­­tico (1 a 1).Vitórias seguidas só ocorreram duas vezes, além desse Galo e Peixe, diante do Ceará (30/6) e Figueirense (7/7).

Já o rival desta tarde vem em alta – ganhou 12 pontos nas últimas quatro rodadas, enquanto o Alviverde somou apenas quatro – e, no início da competição, os botafoguenses curtiram uma série de oito jogos sem derrotas.

Embalar é regra entre os tops na tabela – o que explica a posição intermediária dos coritibanos. Corinthians, São Paulo e Flamengo aproveitaram o início do Nacional – justamente en­­quanto o grupo de Marcelo Oli­­veira se dividia entre o Brasilei­­rão e a Copa do Brasil – para engrenar.

O líder Timão teve sua primeira derrota só na 10.ª rodada. Segundo colocado, o São Paulo largou no campeonato com cinco tri­­­­­un­­fos consecutivos. O Fla­­men­­go vem de três derrotas, mas ainda ocupa o G5 graças às 16 partidas de invencibilidade do primeiro turno, em que por duas vezes ganhou quatro jogos seguidos.

O Vasco, 3.º na classificação, teve ape­­nas uma vez três vitórias consecutivas, mas a regularidade aparece em duas séries de jogos sem perder, que duraram seis e cinco confrontos. Na mesma li­­nha, o Fluminense esboça sua sequência de êxitos, jogando hoje pela quarta vitória em série.

Entre os times que iniciaram a rodada à frente do Coxa, apenas Figueirense e Palmeiras não venceram mais do que duas vezes seguidas.

"Teremos pela frente – de­­pois do Botafogo – Internacional e Cruzeiro, outros confrontos complicados. Temos nos cobrado, mas às vezes não é possível [ampliar os períodos de vitórias] pelos confrontos equilibrados e difíceis", avalia Marcelo Oliveira.

"O campeonato é difícil, en­­tão fica complicado para qualquer time dar sequência nos re­­sul­­tados. Tropeçamos em um jogo que não esperávamos, contra o Vasco... É complicado falar o que falta porque o Coritiba está jogando bem tanto dentro quanto fora de casa", reforça o goleiro Vanderlei.

Ao vivo

Coritiba x Botafogo, às 16 horas, no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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