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O suspense continua. E com pitadas de comédia pastelão – ou humor negro, de acordo com a preferência do freguês. A esperada decisão sobre o resultado de J. Malucelli x Adap Galo, que em campo terminou 1 a 1 no dia 31 de janeiro, com gol irregular assinalado pelo árbitro Edemar Paris, acabou adiada mais uma vez. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) não pôde levar o caso a julgamento porque o processo simplesmente não apareceu no Rio de Janeiro.

Sem subsídios para levar a pauta adiante, os auditores decidiram transferir o caso para ser discutido em uma reunião extraordinária hoje, a partir das 15 horas. Isso caso a papelada seja encontrada.

"Vamos torcer para que os autos cheguem, senão não deve haver julgamento. Temos de ter certeza que todo o conteúdo está aqui", falou o advogado do Jota, Domingos Moro, que acompanhou a confusão in loco.

Depois de várias teses e boatos, a Federação Paranaense de Futebol informou que o problema foi nos Correios. "O processo saiu de Curitiba na terça-feira, mas, como não havia vôo para o Rio, tudo foi para São Paulo, de onde seguiu por via terrestre ao destino", explicou o advogado da FPF Vinícius Gasparini, relatando informações recebidas dos Correios. "Só que não conseguiram localizar o sedex a tempo", complementou. Até o fim da tarde, não havia nem sinal do material.

Ainda de acordo com Gasparini, a empresa ficou de achar e entregar a encomenda logo pela manhã. Para tentar agilizar o encaminhamento da papelada ao STJD, o próprio advogado vai madrugar na Cidade Maravilhosa. De quebra, levará consigo documentos para serem acrescentados ao processo – referentes ao julgamento do árbitro pelo TJD.

Caso o mistério de "onde foi parar o pacote da FPF?" seja solucionado e o STJD possa dar seu parecer ao caso, duas coisas podem acontecer: o reinício de todo o julgamento na esfera local (TJD-PR) por irregularidades constatadas na forma como ele foi conduzido no Paraná, ou o fim definitivo da longa novela, pelo menos no que diz respeito à justiça esportiva.

Como o Estadual depende da decisão do STJD para se conhecer o 7.º e o 8.º colocados – o Jota pode tirar o Cascavel da parada no tapetão –, a FPF espera o fim do julgamento para marcar toda a rodada de abertura da 2.ª fase. A idéia é mantê-la no domingo. Há, porém, um inconveniente. Pelo Estatuto do Torcedor, os ingressos para qualquer jogo precisam ser vendidos com 48 horas de antecedência. Assim, mesmo com uma logística de emergência, o prazo só seria cumprido caso os duelos sejam programados para a noite de domingo.

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