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Há uma esperança de o Caso Bruxo" deixar o ponto de inércia. De acordo com o promotor Otacílio Sacerdote Filho, caberia agora à Procuradoria Geral de Justiça montar uma equipe especializada para instaurar a ação penal – fato que ainda não ocorreu com a denúncia nas mãos da PIC.

"Fica mais difícil de investigar os indícios de delitos, mas poderia dar certo. O doutor Valério Vanhoni, que é auditor do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR), seria um bom nome para ser designado. Ele conhece toda a história e os caminhos a percorrer", sugere ele.

Otacílio não acredita em prescrição (lapso de tempo que extingüe a punição). "Os prazos são longos (de 2 a 20 anos, depende da pena a ser aplicada). Então é ainda possível desvendar toda essa história. A PIC já poderia ter ouvido algumas pessoas e quebrado os sigilos bancários e telefônicos. Isto não foi feito, mas é possível recuperar o terreno."

De acordo com o processo concluído pelo TJD-PR, a suposta manipulação de resultados no futebol paranaense preenchia alguns tipos do Código Penal. Entre os desvios de conduta que foram sugeridos na apuração esportiva estão os indícios de estelionato, extorsão, apropriação indébita e formação de quadrilha.

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