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"A Copa é agora. Errar não é mais permitido." A frase do meia Juninho Pernambucano ilustra bem o significado da segunda fase do Mundial da Alemanha. O mata-mata começa hoje, às 12 horas (de Brasília), em Munique, com os germânicos enfrentando a Suécia. Na seqüência, às 16 horas, é a vez dos argentinos medirem força com o México.

As oitavas-de-final marcam ainda os confrontos entre Itália x Austrália; Inglaterra x Equador; Suíça x Ucrânia; Espanha x França; Portugal x Holanda; Brasil x Gana.

Se a fase inicial serviu para reafirmar o favoritismo de algumas equipes – todos campeões mundiais se classificaram –, o mata-mata será a chance dos meninos-prodígios que brilharam nas divisões de base virarem craques no "mundo adulto" e levarem seus países a erguer a taça Fifa em Berlim no próximo dia 9.

Os candidatos são muitos, especialmente no Brasil e na Argentina. Os portenhos apostam no talento de suas estrelas campeões mundiais sub-20, principalmente na geração de 1997, comandada por Riquelme, Cambiasso e Pablo Aimar. Destaque ainda para Saviola, eleito o melhor jogador júnior na competição de 2001 disputado na Argentina, mesmo campeonato que revelou Kaká. Há ainda uma coincidência que aumenta a confiança dos alvicelestes na busca do tri: Jose Pekerman esteve à frente de três dos cinco títulos mundiais amadores do país.

Do lado brasileiro, a expectativa gira em torno do goleiro Dida, campeão mundial júnior em 1993 na Austrália e, como não poderia deixar de ser, em Ronaldinho Gaúcho. Coadjuvante de Ronaldo e Rivaldo nos gramados da Coréia do Sul e do Japão em 2002, o craque do Barcelona já encantava na Copa sub-17 do Egito em 1997. O camisa 10, porém, perdeu a Bola de Ouro – prêmio dado ao principal destaque do torneio –, para o meio-campista Xavi, hoje uma das estrelas da Espanha. A Fúria aposta também em Casillas, campeão sub-20 em 99, e Cesc Fábregas, artilheiro do Mundial juvenil de 2001 na Finlândia.

Figo (Portugal), Viduka (Austrália), Klose (Alemanha), Appiah (Togo), Trezeguet e Henry (França) e Rafa Marquez (México) são outros exemplos de craques precoces em busca de reconhecimento. A "maioridade", contudo, só virá com a conquista do outro título mundial. O do campeonato de "gente grande".

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