Projeto de Curitiba para o Mundial prevê melhorias urbanas e conclusão da Arena

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O projeto de Curitiba para ser subsede da Copa do Mundo de 2014, apresentado nesta quinta-feira (8), prevê melhoria urbana e o término das obras da Arena da Baixada, estádio do Atlético. No dia 15 de janeiro, a Fifa recebe o documento com o projeto elaborado pela cidade. A aprovação do plano urbanístico é requesito obrigatório para a escolha.De acordo com o vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti, os recursos para as obras seriam divididos entre as esferas municipal, estadual e federal do poder público e começariam a sair do papel ainda em 2009.

"Temos que construir ginásios de esportes e centros de treinamentos e integrar o transporte coletivo de Curitiba e região. Tudo isso está sendo providenciado", disse o vice-governador, em entrevista à rádio Band News.

Apesar do estádio do Atlético ser um patrimônio privado, Pessuti entende que a obra de finalização da Arena deve ser financiada com dinheiro público. Para isso, ele disse que recursos do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC) podem garantir a conclusão das obras.

"Não vejo problema que o Atlético tenha crédito para finalizar as obras. O Morumbi e o Beira-Rio, que são estádios particulares, candidatos à subsedes, também devem receber recursos federais. E também não acho justo que outros estados, que indicaram estádios públicos, recebam dinheiro e o Paraná não", afirmou.

Richa confirma metrô para 2010

A Copa do Mundo em Curitiba deve antecipar projetos urbanísticos. O prefeito Beto Richa anunciou a implantação do metrô na cidade, a construção de trincheiras e a integração definitiva do sistema de transporte coletivo da capital e região metropolitana. Além disso, Richa confirmou a obra de expansão da Avenida Marechal Floriano até o Aeroporto Afonso Penna, em São José dos Pinhais. As obras devem ter início em 2010.

"Boa parte dessas obras já fazem parte do orçamento da prefeitura. Mas também contaremos com o apoio dos governos estadual e federal. O importante é que esses benefícios são infinitos para o cidadão de Curitiba. São mudanças que ficarão para a cidade após a Copa do Mundo", explica o prefeito, em entrevista à rádio Band News.