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Mais um adiamento e o projeto do novo Pinheirão, agora, só deve vir a público após o dia 31 – data-limite para a entrega do caderno de encargos à Confederação Brasileira de Futebol. A "festa especial" prometida por Giovani Gionédis para hoje, com o lançamento da maquete da nova casa do Coritiba, esbarrou na caixa postal do telefone celular do dirigente Alviverde.

Só quem falou foi Onaireves Moura, o presidente da Federação Paranaense de Futebol, a quem pertence o terreno onde está o Pinheirão. "Amanhã vamos apenas saber o quanto vão custar as alterações que o Fiuza (arquiteto) está fazendo", disse.

Houve mudanças nos planos dos dois dirigentes. Na sexta-feira, Moura também havia citado o dia de hoje como a data oficial da apresentação da planta, a junção das duas intenções de Federação e Coritiba. Mas ontem a idéia ainda não parecia totalmente acabada.

"Nos dois projetos o estádio já seria demolido. Mas conversamos no fim de semana e o Coritiba me trouxe mais sugestões", disse o presidente da FPF, que antes trabalhava com a hipótese de manter as estruturas das arquibancadas para baratear a obra orçada em US$ 100 milhões.

As constantes alterações na concepção do novo Pinheirão, aparentemente, não incomodam o governo estadual. De acordo com Ricardo Gomyde, presidente da Paraná Esportes, o importante é que a planta seja levada ao governo até quinta-feira, dia 24. Este, ao menos, foi o prazo máximo dado pela autarquia estadual para que todos os evolvidos no preenchimento do cadernos de encargos tragam as informações finais.

"Não causa preocupação. Todos os estados estão nesse estágio", afirma Gomyde, que garante: "O responsável (pelo projeto do estádio) é o Moura. É dele que vamos pegar a assinatura".

Até quinta, quem já deve ter apresentado uma proposta à "comissão paranaense da Copa" é o Atlético. Ao contrário dos concorrentes, Petraglia já tem o projeto de conclusão da Arena pronto e mostrará um vasto material para tentar provar que o entorno do estádio não será empecilho para receber os jogos do Mundial de 2014.

O dirigente já deixou bem clara a sua posição. "Se a Copa não vier para o Paraná a responsabilidade será de quem fez as escolhas. E caso as condições impostas pela Fifa não sejam cumpridas o Paraná estará fora. O Atlético já colocou à disposição a Arena atendendo todas as exigências da Fifa".

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