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O baque pela perda de Paulo Baier tirou o Atlético dos trilhos no início do Paranaense. Do susto pela contusão à aceitação de que é possível vencer sem o camisa 10, o Rubro-Negro deixou sete pontos pelo caminho (contra Toledo, Operário e Cas­­cavel). As últimas rodadas mostraram uma engrenagem adaptada à ausência do maestro, mas pronta para receber de volta sua peça mais nobre.

Lopes começou arrumando a defesa. Optou pela segurança de repetir o sistema do ano passado a ousar com uma disposição diferente. Assim, Gerônimo funciona como Nei pela lateral-direita. Sempre que necessário junta-se a Manoel e Rhodolfo na linha defensiva. Nas poucas vezes em que se arrisca ao ataque, é coberto por Valencia. Difícil ver o Furacão sem três peças defensivas.

Do outro lado, Márcio Azevedo continua com licença irrestrita para atacar. Usou pouco essa permissão no clássico, talvez por respeito a Murilo. Mas quando chegou, levou perigo. As entradas na diagonal já viraram marca do camisa 6.

Outra característica similar à do time do ano passado é a escalação de um jogador ofensivo pela direita. Wesley saiu-se bem no papel até determinado mo­­mento do ano passado. Lopes tentou colocar Marcelo exatamente na mesma função. Não funcionou. Deu, então, mais liberdade ao garoto, que tem jogado quase como um ponta-direita.

Pelo meio, Valencia e, agora, Chico têm a função primordial de marcar. Se for o caso, até in­­dividualmente, como foi a bem-sucedida perseguição de Chico a Élvis ou a vigilância de Valen­­cia a Pará no clássico. Alan Bahia sempre está próximo para um socorro imediato, em­­bora sua importância na marcação seja mais para dar ao armador liberdade para apenas criar.

Por enquanto, Netinho tem se beneficiado dessa organização. Mesmo sem ser unanimidade entre os torcedores, tem se saído bem. Mas ninguém duvida que somente quando Paulo Baier voltar a engrenagem funcionará a pleno vapor.

Operário-padrão (Foto 2)

Chico (Atlético)

A primeira função no clássico, anular Élvis, o volante cumpriu com perfeição. E ainda saiu bem ao ataque, virtude do antecessor Alex Sandro. Quer prova maior que a jogada do gol de Bruno Mineiro?

Gênio (Foto 3)

Norberto Lemos (Operário)

Já acertou na escalação inicial, dando liberdade para o estreante Marcelinho organizar as jogadas no meio de campo. No intervalo, deu mais movimentação ao ata­­que com a entrada de Douglas, criando as condições necessárias para a vitória do Fantasma.

Professor Pardal (Foto 4)

Marcelo Oliveira (Paraná)

Nos dois jogos antes do clássico, o Paraná rendeu pouco quando teve Guaru e Pará juntos. Pois Marcelo Oliveira desafiou a lógico e escalou os dois desde o início. Some-se a isso a má atuação de Elvis e fica fácil saber por que a bola não chegava em Marcelo Toscano.

Peladeiro (Foto 5)

Rafinha (Coritiba)

A expulsão do meia no fim do jogo contra o Iraty é prejuízo antecipado para a partida com o Paranavaí, na Quarta-Feira de Cinzas. A partida do Operário mostrou que o Coxa terá dificuldades quando seu camisa 7 não estiver em campo.

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