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Cinco das seis seleções campeãs mundiais que estão na Alemanha têm coadjuvantes nos elencos capazes de decidir jogos e até campeonatos. São jogadores que, apesar da qualidade técnica, são sombras de estrelas maiores, como é o caso de Kaká em relação a Ronaldinho Gaúcho no Brasil.

Nas outras equipes não é diferente. Crouch, da Inglaterra, Ribery, da França, Del Piero, da Itália, e Saviola, da Argentina, não são os principais nomes de seus times, mas vivem ótimo momento.

No Brasil, o momento de Kaká se sobressai. Apesar das lentes do mundo todo estarem focadas em Ronaldinho Gaúcho (atualmente o melhor jogador do mundo) é o meia-atacante do Milan quem tem feito a diferença.

Kaká foi o destaque do período de treinos na Suíça e dos amistosos contra o Lucerna e a Nova Zelândia. Contam a favor do camisa 8 o fato de ser a peça mais versátil do quarteto mágico (o único que realmente ajuda na marcação) e a confiança que adquiriu depois que chegou ao futebol europeu – está na Itália há dois anos.

"Eu achava que estava à vontade no sistema de jogo antes. Mas agora é que realmente estou me sentindo bem", afirmou ele após o 4 a 0 sobre os neozelandeses, no domingo, em Genebra.

Nas demais seleções, ou o craque do time está machucado, ou não está jogando o futebol que se esperava.

Para os torcedores ingleses, por exemplo, a escalação era Wayne Rooney e mais dez. Porém, o tratamento da fratura no pé direito do atacante do Manchester rendeu ao grandalhão Crouch (1,98 m) a chance de ser titular nos últimos jogos preparatórios. Resultado: o gigante foi o melhor em campo nos duelos com a Hungria e a Jamaica marcando quatro gols, com direito a uma dança performática a cada tento, em que imita robôs.

Já na França, o perigoso Henry está confirmado no ataque. Mas Zidane, à beira da aposentadoria do futebol, não brilha como antes. Assim, coube ao estreante Ribery, de 23 anos, decidir o amistoso contra a Dinamarca – o técnico Raymond Domenech admitiu que pode escalar o novato ao lado Henry na vaga do experinete Trezeguet.

Na Argentina, o melhor jogador do Brasileirão 2005 terá que se contentar em ficar no banco. Afinal, Tevez é suplente de Saviola na equipe de José Pekerman. Outra estrela portenha, o armador Messi, companheiro de Ronaldinho Gaúcho no Barcelona, ainda se recupera de lesão e também verá da reserva Saviola ser o companheiro de Crespo.

Mesmo a Itália, que não possui muita expressão técnica no seu elenco, terá o ídolo Totti sem totais condições – sofreu fratura no tornozelo direito há quatro meses – e torcerá para o veterano Del Piero.

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