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Às vésperas da Copa do Mundo, a Europa dá uma amostra da dificuldade que terão os países de outros continentes em seus domínios: de olho em uma vaga nas suas respectivas seleções, os maiores goleadores europeus têm superado os forasteiros e se destacado nas competições mais ricas do mundo, acostumadas a terem no topo da artilharia jogadores sul-americanos e africanos.

A única vez que um país de fora da Europa foi campeão mundial em um Mundial no Velho Continente foi em 1958, quando o Brasil conquistou seu primeiro título. Desde então, os europeus dominam em seu território. E os atacantes da região estão dispostos a confirmar a escrita com gols.

Na Itália, por exemplo, o líder na tabela de goleadores é Luca Toni, da Fiorentina, com 16 gols. O jogador vem na frente de astros do porte de Schevchenko, Trezeguet e Adriano, e tem vaga garantida na seleção de Marcello Lippi para o Mundial. Na Alemanha, Miroslav Klose, também com 16, domina a Bundesliga e vestirá a camisa da seleção pela segunda Copa do Mundo consecutiva.

No Campeonato Português, Nuno Gomes, xodó da torcida do Benfica, já marcou 12 e se mantém na frente da artilharia, sendo uma das apostas de Felipão, assim como Pauleta, goleador disparado do Campeonato Francês com 13.

O país campeão mundial em 1998 não tem um artilheiro nativo em seu torneio nacional, mas Daniel Cousin, do Lens, e Sylvain Wiltord, do Lyon, vice-artilheiros com cinco gols a menos, não vêem com bons olhos o domínio do português do Paris Saint-Germain.

A situação é a mesma do inglês Frank Lampard, eleito pela Fifa o segundo melhor jogador de futebol do mundo. O volante está em segundo lugar na artilharia da Premiership, dois gols atrás do holandês Ruud Van Nistelrooy, que tem 15.

No Campeonato Espanhol, o camaronês Eto'o parece soberano, mas o craque do Barcelona fracassou com sua seleção e não irá ao Mundial. O espanhol David Villa, do Valência, corre atrás do topo e espera garantir um lugar na lista final da Fúria para a Copa.

Completando a lista dos artilheiros caseiros, a Holanda tem Klaas-Jan Huntelaar, recém-contratado pelo Ajax, em primeiro, seguido de perto por Dirk Kuijt, do Feyenoord. Kuijt foi apontado pela Uefa como um dos dez melhores atacantes do continente sem precisar sair para os principais centros.

Entre os outros países europeus que estarão na Copa, República Tcheca, Croácia, Polônia e Sérvia e Montenegro também contam com goleadores nativos. A Suécia, que opta por um calendário distinto, teve em 2005 um islandês, Gunnar Thorvaldsson, no topo da artilharia, com um brasileiro, Afonso Alves, em segundo. Na Ucrânia, o Brasil lidera com Brandão, seguido do ucraniano Oleksandr Kosyrin. O argentino Francisco Aguirre é o melhor na Suíça, seguido do seu compatriota Matias Emilio Delgado.

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