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A punição imposta pela Fifa ao Cruzeiro na semana passada já começou a surtir efeito. O clube celeste foi impedido de fazer negociações internacionais nas duas próximas janelas de transferências (em agosto e no início de 2007).

Outro efeito da punição da Fifa está na regularização dos novos reforços do Cruzeiro. Na última sexta-feira, o clube enviou um representante à sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, na tentativa de regularizar o volante Élson, contratado durante a Copa do Mundo. A diretoria celeste acreditava que a inscrição de Élson seria mais fácil do que a do meia Geovanni, que veio do Benfica, já que o atleta estava na Ponte Preta.

"Não podemos nesse momento inscrever o Geovanni e o Élson também não tem condição de ser inscrito. Na sexta-feira, um funcionário do Cruzeiro esteve na sede da CBF (no Rio de Janeiro) e foi rejeitada a inscrição do atleta (Élson) devido a esse problema que a Fifa nos colocou na semana passada", revela o diretor de comunicação do Cruzeiro, Valdir Barbosa.

Na semana passada, a entidade máxima do futebol aceitou a acusação do Krylia Sovetov, da Rússia, de que o clube mineiro teria induzido o zagueiro Moisés a romper unilateralmente o seu contrato, em 2004, para se transferir para a Raposa.

Moisés, que havia assinado recentemente um contrato de dois anos com o Sporting, de Portugal, também foi punido pela Fifa com quatro meses de suspensão. Assim, a diretoria do clube português anunciou nesta segunda-feira a rescisão do contrato com o zagueiro.

De acordo com o jornal português "O Jogo", os dirigentes do Sporting desconheciam o processo da Fifa e ficaram extremamente irritados com o que qualificaram de uma "postura imprópria para um profissional". O Cruzeiro contratou o advogado Eduardo Baethgen, que defende, além do clube, também o zagueiro.

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