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Depois de acompanhar o caso fatal de Robson Costa em uma partida de futsal em Gua­­ra­­puava, um novo caso envolvendo a mesma quadra do Gi­­násio Joaquim Prestes veio à tona. Giuliano Magela tinha 11 anos quando, em 2008, caiu durante uma partida e ganhou um pedaço do piso atravessado na panturrilha. O caso, contado ontem no Paraná TV 2.ª edição, da RPCTV, também acabou com a vítima indo à mesa de cirurgia. Ficou com a cica­­triz, mas sem maiores problemas.

A repetição do fato incomodou o pai do menino. Geraldo Magela cobrou uma investigação para apurar o caso. "Fa­­laram que foi uma fatalidade. Graças a Deus meu filho está bem. Mas um ano e cinco meses depois acontece a mesma coisa, no mesmo local. Não po­­de ser casualidade. Foi reincidência", reclamou o pu­­blicitário.

A lasca de cerca de 20 centímetros causou transtorno ao garoto mesmo dias depois de ele receber alta do hospital. Sentindo dores e com inchaço no local da ferida, o menino passou por um raio-x que apontou que pedaços da madeira ficaram dentro de seu corpo. "Ele vai ficar marcado por toda a vida. Ele reclama de dor quando o tempo muda, esse tipo de coisa", diz o pai, que ouviu na época a promessa de que o incidente seria investigado.

A prefeitura de Guarapuava não quis se pronunciar oficialmente sobre o caso. Disse apenas que são feitas revisões periódicas no piso. Quem também se defendeu previamente foi a Federação Para­­naense de Futsal. De acordo com o presidente da entidade, Dias Lopes, a responsabilidade por liberar os lo­­cais de jogo é do Corpo de Bombeiros.

Com relação ao processo para apurar as causas do acidente e as responsabilidades, ontem o médico Carlos Eduardo Consalter admitiu ter entregado o pedaço de madeira que vitimou Robson Rocha Costa à família. O certo seria o objeto ter sido encaminhado para a polícia, para passar por perícia. A delegada-plantonista Maria Nysa Moreira Nanni, da Polícia Civil, informou que iria pedir o objeto aos familiares do jogador.

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