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Gostaria de corrigir a falha cometida no efabulativo de ontem, quando o ministro Joaquim Barbosa abriu o jornal da Alemanha com a manchete de que o Borussia havia derrotado o Real Madrid com gol de Lewandowski: onde saiu STJD leia-se STF – Supremo Tribunal Federal. É a força do hábito e, como dizia Leonardo da Vinci: "O sapateiro não deve ir além dos sapatos".

Não sei se foi por causa do domingo sem futebol e da vitória antecipada do Fluminense, que o manteve nove pontos a frente do vice-líder, mas o fim de semana esteve com aquele ar de quase fim de feira. Pelo menos a sensação é esta, com o título encaminhado para o Tricolor carioca e as vagas na Libertadores praticamente definidas para Atlético Mineiro, Grêmio e São Paulo.

As maiores emoções ficam por conta da luta contra o rebaixamento, com o Palmeiras despontando como autêntico Titanic verde, na eminência da sua segunda queda. Provavelmente estará acompanhado de Atlético-GO, Figueirense e Sport Recife, o que indica uma Segundona agitada na próxima temporada.

O Coritiba mantém a esperança de ganhar uma vaga na Copa Sul-Americana, mas já tem dirigente novo fazendo promessas de conquistar o título brasileiro no ano que vem. Pelo jeito o senhor Paulo Aquino não prestou atenção no orçamento dos grandões do eixo-Rio-São Paulo, que estão embolsando verbas que lhes permitirá formar elencos cada vez mais fortes, em contraste com os clubes de porte médio, patamar em que se encontra o Coritiba. É pura pesporrência, mesmo porque o indicado para qualquer dirigente de futebol é vender dificuldades ao torcedor a fim de poder comemorar as facilidades quando da conquista de algum título.

E título ao alcance dos nossos principais clubes, como se sabe, é do Estadual, onde o Coxa nada de braçada como tricampeão e, pela fórmula da disputa, tem boas possibilidades na Copa do Brasil.

O Atlético vive um turbilhão político-administrativo ao mesmo tempo em que a equipe tenta somar os pontos necessários para voltar a principal vitrine do futebol nacional.

Em campo seco, como foi previsto, mesmo com a boa atuação do Guaratinguetá, o Furacão venceu e manteve a vantagem de um ponto sobre o São Caetano, proporcionando-lhe a condição de se satisfazer com o empate, sábado, no confronto direto na casa do adversário.

Claro que se jogar para vencer, o time do professor Drubscky reúne todas as chances de impor-se, já que, tecnicamente, mostra-se em melhores condições do que o São Caetano.

O Paraná não tem mais ilusões e só espera o final da temporada para tentar se reagrupar e melhorar as condições de trabalho até o seu retorno à série A do Campeonato Paranaense. As coisas continuam bem difíceis em Vila Capanema, diante das poucas perspectivas econômico-financeiras para o próximo ano. E futebol sem dinheiro exige verdadeiros malabarismos.

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