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Os principais responsáveis pela boa campanha do Atlético nesta temporada |
Os principais responsáveis pela boa campanha do Atlético nesta temporada| Foto:

Supertrunfos

Para os últimos seis jogos do Brasileiro e a final da Copa do Brasil o Atlético tem cartas importantes em busca da Libertadores. Conheça:

Preparo físico

A opção por fazer pré-temporada mais longa e abdicar das 24 datas do regional deu lastro para que o Atlético suportasse a pressão de jogos decisivos. Pega o São Paulo com duas portas da Libertadores abertas – está no G4 do Brasileiro e na final da Copa do Brasil.

Torcida

Na Vila Capanema, o Atlético tem sido muito eficiente. O Furacão tem 13 vitórias, em 18 jogos por competições nacionais neste ano (Brasileiro e Copa do Brasil), na emprestada casa.

Matemática

O Rubro-Negro precisa de mais três vitórias nos seis jogos restantes para garantir-se entre os quatro melhores do BR-2013. Se vencer quatro duelos, no entanto, elimina o risco de perder a vaga na Libertadores para um brasileiro campeão da Sul-Americana (São Paulo ou Ponte Preta estará na final).

Tática

O time de Mancini tem uma defesa sólida – com Manoel e Luiz Alberto – e uma linha de frente rápida, com Marcelo e Éderson. O principal trunfo da equipe é a estratégia de jogo bem definida, com a liderança de Paulo Baier e a gestão eficaz do técnico Vagner Mancini. Pouca posse de bola, marcação avançada e velocidade no contra-ataque são as apostas do Furacão.

Elenco

Os boleiros jovens deram potência física ao time atleticano; os experientes trouxeram o equilíbrio emocional para os momentos decisivos. A montagem do grupo foi certeira ao dar crédito a jogadores da Série B do ano passado, mesmo com atuações duvidosas, como as do goleiro Weverton e do zagueiro Luiz Alberto. Também funcionou em contratações certeiras, como de Éverton e Dellatorre.

Nas graças da torcida como nunca nesta temporada, o Atlético entra em campo às 17 horas, para enfrentar o São Paulo. No G4 do Nacional e finalista em uma decisão inédita na Copa do Brasil, o auge rubro-negro transformou os atletas em quase heróis para os torcedores. Euforia que pode ser turbinada com uma vitória hoje, na Vila Capanema.

Motivos para o Fu­racão esquecer tem­­porariamente a final com o Flamengo e focar na busca dos três pontos hoje não faltam. A rivalidade entre os dois times, surgida desde a final da Libertadores de 2005, é um dos combustíveis.

Além disso, como a vaga no principal torneio das Américas em 2014 ainda não está assegurada via Copa do Brasil, o Atlético precisa se garantir pelo Brasileiro para não correr o risco de ficar de fora da competição.

O próprio São Paulo pode dificultar os planos rubro-negros no Nacional. Caso passe pela Ponte Preta na semifinal da Sul-Americana e conquiste o título superando Lanús (ARG) ou Libertad (PAR), o time paulista transformará o G4 do Brasileiro em G3, deixando a disputa pela Libertadores ainda mais aguerrida.

Uma vitória hoje também evitará que o Cruzeiro comemore o título antecipadamente. Sem contar que deixa o Furacão no segundo lugar, posição importante para evitar que o time passe pela pré-Libertadores em 2014.

O jogo marca ainda a despedida da equipe da Vila Capanema no Brasileiro. O clube foi punido com a perda de dois mandos de campo por causa da confusão envolvendo torcedores das próprias uniformizadas no Atletiba, e enfrentará Náutico e Vasco, provavelmente em Joinville.

"Os três pontos contra o São Paulo são de fundamental importância para dar tranquilidade, porque todos os times que estão brigando contra a gente vão jogar fora [de casa]. É uma oportunidade muito boa", lembrou o goleiro Weverton, em entrevista à RPC TV.

"Tem de continuar nessa pegada porque vai ter um time brasileiro na final da Sul-Americana", lembrou. "Não pode achar que vai dar tudo certo na Copa do Brasil e esquecer o Brasileirão", finalizou o camisa 12, grande destaque da equipe na semifinal contra o Grêmio.

Consciente da importância desta partida, o Furacão tentará aproveitar que o São Paulo vem de uma viagem desgastante para a Colômbia, onde enfrentou o Atlético Nacional na quarta-feira, pela Sul-Americana, para mostrar por que é o terceiro melhor mandante deste Brasileiro, com apenas uma derrota em 16 jogos.

Duelo testa reação de rivais no Nacional

Depois de um primeiro turno muito ruim no Brasileiro, em que acabou na 18.ª colocação, dentro da zona do rebaixamento, o São Paulo desfruta a reação no campeonato sob o comando de Muricy Ramalho. Uma recuperação semelhante à atleticana.

Antes do início desta rodada, o time paulista já estava em oitavo lugar, apenas sete pontos atrás do G4. Por isso o jogo desta tarde é encarado como fundamental para o time deixar qualquer risco definitivamente no passado e brigar por uma vaga na Libertadores através do Brasileiro – caso não conquiste a Sul-Americana, onde está na semifinal.

Diante disso, o técnico do Atlético, Vagner Mancini, espera uma partida difícil. "Vai ser um jogo duríssimo. O Muricy, desde que voltou para o São Paulo, deu liga. Assim como o Atlético encaixou com a minha chegada", lembrou o treinador para a RPC TV.

Ao analisar o adversário, Mancini ainda lembrou que o São Paulo é um time veloz, com um sistema defensivo equilibrado e com bons alas. "Se o adversário não estiver bem postado, a posse de bola fica com o São Paulo. Tem de estar atento", alerta.

O técnico são-paulino Muricy Ramalho já adiantou que não poupará jogadores. O meia Paulo Henrique Ganso, que não enfrentou o Nacional de Medelín por estar suspenso, deve ser a principal novidade. Já o atacante Luís Fabiano, apesar de pedir uma sequência de partidas, deve começar na reserva.

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