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A queda livre começou faz tempo. Mas apenas a quatro rodadas do fim o Coritiba entrou pela primeira vez na zona de rebaixamento do Brasileiro. A dúvida é se o time vai ter equilíbrio para assimilar o baque e reagir a tempo de escapar da Série B.

Considerando que Atlético-MG, Brasiliense e Paysandu dificilmente escaparão, entre os concorrentes diretos para não ser o quarto clube a cair, Figueirense e Flamengo passaram boa parte do campeonato entre os últimos e ganharam uma certa "experiência" no assunto. Já o São Caetano vive uma situação parecida com a do Coxa: começou a perder fôlego e desabou na tabela durante o segundo turno.

É preocupante. Acabamos entrando nessa faixa da tabela logo agora que o Brasileiro está para acabar, mas temos de encontrar forças rapidamente", afirmou o meia Caio, principal esperança da torcida alviverde para reverter o quadro. "Eu acredito. Acho que o time é bom e não sei o que está faltando", acrescentou.

O que falta terá de ser descoberto até a partida de quinta-feira contra a Ponte Preta, no Couto Pereira. Uma vitória é fundamental no planejamento do clube, que depois viaja para enfrentar o Galo e o Azulão.

""Não depende só da gente sair do grupo dos quatro últimos na próxima rodada. Mas fazendo a nossa parte em casa existem boas chances de isso acontecer", disse o técnico Márcio Araújo, confiante no tropeço dos rivais que entram em campo um dia antes.

Vale lembrar que nos dois Brasileiros disputados por pontos corridos, nenhum dos times que caiu para a Série B terminou o primeiro turno em situação crítica. Tanto Fortaleza e Bahia em 2003, como Grêmio, Guarani, Vitória e Criciúma no ano passado, só passaram a freqüentar a zona de rebaixamento na segunda metade da competição.

Apesar de Atlético-MG e Paysandu estarem perto de derrubar, em parte, essa estatística, o Coritiba faz em 2005 um caminho parecido com o dos rebaixados nos dois anos anteriores.

No entanto, a confiança persiste no discurso dos jogadores. "Na verdade não é difícil. Com duas ou três vitórias nos quatro jogos restantes podemos sair dessa situação", analisou o meia Jackson, baseado mais nas chances matemáticas do que no futebol apresentado pelo time.

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